domingo, 28 de junho de 2009

Análise e nota da seleção na copa das confederações

- Júlio César - Seguro e como sempre de confiança. Não falhou em nenhum gol que sofreu. Traz para a nação brasileira confiança semelhante a que foi dada à Taffarel, haja vista que, apesar da grande qualidade, Marcos foi o escolhido de ultima hora em 2002 e Dida vinha de má fase, além de ser contestado por muitos em 2006. - 8,0

- Maicon - É um dos nossos grandes destaques dependendo do estilo do jogo em questão. Ataca com a eficiência de um ponta e tem se preocupado em defender mais. Tem dificuldades contra times muito retrancados como foi contra Africa do Sul e EUA, mas sua grande dor de cabeça está no seu revserva imediato; - 7,5

- Daniel Alves - Jogador de técnica, agilidade, explosão e, acima de tudo, decisivo. Apesar de ser reserva, pode conquistar a condição de titular até antes mesmo da Copa. Salvou a seleção na semi final pela sua habilidade de cobrar faltas. Foi um dos nossos grandes destaques. - 8,5

- Lúcio - Se alguém quiser definir disciplina, eficiência e raça numa palavra, assista uma das atuações do zagueiro nessa copa. Simplesmente impecável! Os xingamentos, as cobranças e principalmente as lágrimas após o gol do título provam que temos um grande líder. Não há como não dar nota máxima pro maior destaque do Brasil na atualidade. - 10

- Juan - Seguro como sempre, deverá ter vaga garantida na Copa se estiver 100% recuperado das lesões. Diria até que foi um erro a sua convocação, pois ele voltava de diversas contusões na Roma e pouco tempo teve para lhe avaliar. - 7,0; e deu lugar para

- Luisão - que mostrou pode merecer também sua vaga. Não passa tanta confiança quanto os dois titulares, mas tem sua segurança. Tem que se empenhar muito nessa temporada pra não perder a vaga para Alex, Thiago Silva e Miranda. - 7,0

- Kléber - Muito limitado. Talvez se estivesse com o mesmo nível dos tempos de auge no Corinthians, seria o jogador ideal pra posição. De toda a seleção, é o segundo mais contestado e com razão de sobra. - 5,5 Deu lugar logo no segundo jogo para

- André Santos - que se saiu bem. Mostrou vontade, marcou bastante e chegou com perigo na frente. Se Dunga não vai mesmo contar com Fábio Aurélio, André Santos deve ser mesmo o titular da Copa. - 8,0

- Gilberto Silva - O jagador mais contestado dessa seleção tem sim suas virtudes. A seleção joga com laterais bastante ofensivos, como de costume. A principal função de Gilberto Silva é cobrir esses buracos deixados nas laterais e as subidas de Ramires e Felipe Melo. Fique claro que ele não é o jogador ideal pra posição, pois não tem nem a metade da qualidade que teve em seu auge, não avança com perigo, não chuta à gol e só é convocado pela experiência e por falta de opção. - 7,0

- Felipe Melo - A melhor surpresa que o torcedor brasileiro, e claro, Dunga, poderia ter. A posição em que ele atua sofreu muito com jogadores inadequados ou improvisos. Mas a estrela do técnico brilhou e desde quando o jogador passou a fazer parte da seleção os resultados surgiram de forma convincente. - 8,5

- Elano - Bem ao estilo inglês, Elano é muito importante taticamente e é líder em assistências. Muito criticado por não possuir aquele "quê" a mais, contudo é sim uma grande peça que deverá ser muito bem aproveitads na Copa. - 7,5 Foi pro banco a partir da segunda partida e entrou nos jogos da fase final. deu lugar para

- Ramires - que foi outra grata surpresa. Foi o jogador que mais se movimentou nos jogos e teve participação incontestável. Se aprimorar a finalização poderá se tornar um grande craque no futebol mundial. - 8,5

- Kaká - O craque do time. Pode fazer a diferença a qualquer momento. Nessa Copa passou a ser mais coletivo e abusou das jogadas com a dupla de ataque. A jogada do gol de empate contra o EUA encerra qualquer duvida sobre o seu talentoso futebol. Tem totais condições de brigar pelo titulo de melhor do mundo se melhorar um pouco mais do que já está jogando. Se alguém perguntasse o que poderia acontecer pra estragar a copa do mundo para o Brasil, a resposta sem duvida seria a ausência de Kaká. - 9,0

- Robinho - Importante para o esquema, pouco eficiente nas jogadas tanto coletivas quanto individuais. Excesso de firulas não enganam mais o torcedor e Robinho já vem merecendo um "chá" de banco. Na copa, pra essa posição, o jogador é ele. Ir um pouco pro banco poderia fazer com que ele evoluísse e mostrasse que quer mesmo o seu espaço. O que não quer dizer que o jogador não deva ficar em alerta. Pato e Nilmar estão sujeitos a evolução, Grafite vem jogando um futebol digno até de titularidade e tem jogador de sobra no Brasil querendo reconquistar seu posto na seleção. - 6,5

- Luis Fabiano - Nas ultimas décadas a seleção foi privilegiada com centro avantes de ponta; Careca, Romário, Ronaldo... e é evidente que há uma clara diferença entre esses jogadores e Luis Fabiano. Porém o "Fabuloso" vem provando com os números que tem condições de ser o camisa 9 da vez. Artilheiro e brigador, deve ter sua vaga garantida na Copa se nada de sobrenatural acontecer ou algum Ronaldo "explodir" de novo. - 8,5

- Dunga - Está de parabéns. Conseguiu ganhar a confiança que parecia irrecuperável e fez de uma seleção contestada e sem padrão tático (até pouco antes da copa) em franca favorita para levar a copa. Ganhou dentro de campo. Sem falar muito e sem oba oba. Calou os críticos (inclusive eu) e não fosse algumas teimosias (que vide Felipão, dá certo), como a de não convocar Fábio Aurélio e Grafite, merecia nota máxima. - 9,5


Análise Geral
- Seleção Brasileira - Dunga enfim montou "o time" para copa e a maturidade de recuperar resultados quase perdidos, como nos jogos contra Egito e Eua (Não esquecendo do jogo contra a Africa do Sul), foi o divisor de águas para provar que a seleção está pronta, seja qual for a competição. Isso conta muito e era a principal preocupação tendo em vista que a equipe já havia encontrado um padrão tático. Muito eficiente por sinal. Destaques para o trio de frente, que se mostrou mais entrosado e criando alternativas de ataque além de usar o lado direito com Daniel Alves ou com Maicon. Dos que atuam no Brasil, os utilizados André Santos, e principalmente, Ramires, tiveram boa atuação. Nossa defesa tem Lúcio que foi o grande destaque e é o líder que qualquer técnico quer ter em seu time. Júlio César seguro como nunca.
Evolução tardia, porém abrupta.
Depois de muitas críticas e problemas com a formação da seleção ideal, Dunga está pronto para dar a volta por cima pela segunda vez na sua carreira.
Que venha a Copa!




por Bruno Moraes

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