domingo, 21 de junho de 2009

Brasil atropela e elimina Itália na Copa das Confederações


PRETÓRIA (África do Sul) - A seleção brasileira passou por cima da Itália – irreconhecível, diga-se –, venceu por 3 a 0 e ajudou a eliminar os atuais campeões mundiais da Copa das Confederações, na África do Sul.

Diante de uma defesa italiana surpreendentemente esburacada e anêmica, sem força alguma no combate, a equipe nacional foi avassaladora em suas investidas. Sem lances de efeito, mas com um toque de bola preciso, objetivo e agressivo, o time ainda conseguiu duas bolas na trave.

Luís Fabiano marcou duas vezes, para empatar com Fernando Torres e David Villa, da Espanha, na artilharia. O terceiro foi contra, do lateral Dossena. Tudo num espaço de oito minutos ao final do primeiro tempo.

A Azzurra até que teve algumas chances no início do jogo, especialmente em investidas pela direita, com Camaronesi para cima de André Santos. Também no segundo tempo, quando o ritmo do time de Dunga caiu. Mas não ameaçou muito. E agora está fora, sendo um perigo a menos para a fase final.

Na próxima fase, a seleção enfrenta a África do Sul, de Joel Santana, em jogo que promete muita euforia para o país anfitrião do torneio e da próxima Copa do Mundo, em 2010. A Espanha enfrenta os Estados Unidos, que se classificaram com três pontos, empatados com os italianos também no saldo de gols, mas com maior número de de gols marcados.

"Esta seleção está cada vez melhor. Sempre quando temos a chance de passar mais tempo juntos, mostramos resultados. Tem sido assim", afirmou o meia Kaká.

Milton Trajano

Desta forma, Dunga soma mais um importante triunfo de impacto recente contra seleções de alto escalão, depois de ter batido a própria Itália em Londres em fevereiro – para valer um placar agregado de 5 a 0 – e Portugal (6 a 2) no final do ano passado. Se o Uruguai ainda puder ser mencionado nesse grupo, vale também a goleada histórica por 4 a 0 em cima da Celeste nas eliminatórias neste mês.

Foi também a sexta vitória seguida da seleção e a sétima vitórias em oito jogos na temporada, na qual está invicta. Ao todo, o time soma 14 partidas sem perder, incluindo a série acidentada de 2008 com os criticados empates com Bolívia e Colômbia em casa.


O jogo

- Precisando do resultado, a Itália tentou tomar maior iniciativa no início da partida, apostando principalmente no jogo aéreo, mas deixou espaços na defesa. O Brasil se aproveitou e criou a primeira grande chance: Luís Fabiano avançou em velocidade e tocou para Ramires, que carimbou a trave de Buffon.

E o duelo seguia favorável ao time canarinho, que chegou com perigo por três vezes em pouco mais de três minutos. Na melhor oportunidade, Kaká lançou Luís Fabiano em profundidade e o artilheiro só não finalizou graças a uma corajosa saída de Buffon, que ficou com a bola e salvou os italianos.

Aos poucos , porém, a Azzurra acertou a defesa e dificultou a penetração brasileira. Aos 23 minutos, Dunga foi obrigado a fazer a primeira modificação na equipe. O zagueiro Juan sentiu contusão e deu lugar a Luisão. Em seguida, Camoranesi acertou bonito chute de primeira de fora da área e assustou Júlio César.

Mas a resposta brasileira foi imediata. Maicon cruzou com precisão para Luís Fabiano, que quase marcou de cabeça. Depois foi a vez de o capitão Lúcio roubar a cena na frente. Primeiro o zagueiro fez linda jogada pela direita e cruzou. A bola bateu em De Rossi e em seguida na trave. Depois, desviou de primeira escanteio e fez Buffon trabalhar.

O gol brasileiro era questão de tempo. E saiu aos 37 minutos. Maicon tentou chute, mas não pegou em cheio na bola. Atento, Luís Fabiano dominou na área, se livrou do marcador e bateu firme para abrir o placar. Foi o suficiente para desmontar o time dos atuais campeões do mundo.

Aos 43 minutos, uma jogada digna do futebol brasileiro. Luís Fabiano tocou para Robinho, que achou Kaká livre na direita. O camisa dez cruzou, Robinho deixou a bola passar e Luís Fabiano estufou as redes. Dois minutos depois, o jogador do Manchester City novamente apareceu bem. Avançou em velocidade pela direita e cruzou. Dossena tentou cortar, mas mandou para o fundo das próprias redes.

No desespero, Lippi mandou a Itália para o segundo tempo com o atacante Pepe no lugar do meio-campista Montolivo e gastou sua última alteração pouco depois (Gilardino substituiu Luca Toni). O time europeu passou a ficar mais tempo com a posse de bola, mas não encontrava espaços para finalizar.

Com isso, o Brasil passou a jogar nos contra-ataques. Foi depois de um deles que Luís Fabiano sofreu falta, cobrada para fora por André Santos, e Robinho quase marcou o quarto. Já a Azzurra chegou com Dossena e Pepe, mas Júlio César apareceu bem nos dois lances.

Diante da vantagem, a seleção relaxou e deixou a Itália crescer. Mas Júlio César, sempre seguro, fez sua parte com mais duas boas intervenções, após tentativas de Gilardino e Rossi. Kaká respondeu para o Brasil após receber bom passe de Robinho, mas mandou para fora.

A partir dos 30 minutos, os italianos ganharam um incentivo externo. Os Estados Unidos fizeram 3 a 0 no Egito e os europeus dependiam de apenas um gol para sobreviver na competição. Desorganizados, os atuais campeões do mundo se lançaram para frente, mas, diante de uma segura atuação da zaga rival, não evitaram o vexame da eliminação.


Fonte: IG

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