sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fifa analisa projeto do estádio baiano e faz recomendações

Governo da Bahia terá que fazer algumas adaptações no Fonte Nova, mas conceito será mantido



O projeto arquitetônico da Fonte Nova permanece inalterado, mas a proposta terá que sofrer algumas adaptações para receber os jogos do Mundial. A recomendação foi dada ontem (20/8) pelo Comitê Organizador Local da Copa 2014, reunido no Rio de Janeiro com os coordenadores de Salvador.

O secretário de Trabalho, Esporte e Renda da Bahia, Nilton Vasconcelos, afirmou que a reunião teve como objetivo reavaliar os projetos e indicar destinação diferente às áreas e setores dos estádios. Ressaltou, no entanto, que o conceito arquitetônico do estádio foi mantido. “Não mudou em nada o conceito arquitetônico já aprovado pelo Governo da Bahia”, destacou Vasconcelos.

Os 50 mil lugares da nova arena também foram mantidos, assim como o valor do investimento total da obra, estimado em R$ 550 milhões. Segundo Vasconcelos, a preocupação dos membros da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e da equipe técnica restringe-se basicamente a uma nova destinação para alguns setores do estádio, que serão usados apenas durante as partidas da Copa.

Entre os espaços que sofrerão mudanças estão o Museu do Futebol e a abertura das arquibancadas na fachada que ladeia o Dique do Tororó - a chamada "ferradura". Segundo a comissão técnica, as duas áreas serão mantidas. No entanto, deverão ser utilizadas para ações de receptivo e comércio ligados ao futebol durante o Mundial.

Na mesma linha, um dos principais responsáveis pelo projeto arquitetônico da nova Fonte Nova, o arquiteto Marc Duwe, afirma: “O conceito permanece o mesmo, teremos que fazer apenas algumas mudanças, a maioria delas relacionadas à operação do estádio durante os jogos”.

Entre as alterações de maior impacto destacadas pelo arquiteto estão a criação de um acesso único para os times e entradas diferenciadas para áreas VIP e imprensa. “Na proposta original havíamos estabelecido acessos distintos para as equipes. A recomendação é criarmos uma única entrada para os atletas”, assinalou Duwe.

No início de setembro, a Fifa e os comitês locais voltam a se reunir para avaliar as mudanças sugeridas no encontro desta semana. Além do secretário Nilton Vasconcelos e do arquiteto Marc Duwe, a representação da Bahia no II Seminário com as cidades-sede contou com a presença de Fernando Schmidt, chefe de gabinete do governador, Paulo Costa, gerente da DesenBahia, e da diretora-geral da Setre, Nair Prazeres.

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