sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Manaus ajusta projeto do Vivaldão

Cobertura retrátil será eliminada, mas gramado terá superprojeto de drenagem



Manaus, situada na linha do Equador, não sabe o que é frio, muito menos neve. Em compensação recebe - todo dia - uma carga pesada de chuvas, capaz de encharcar qualquer gramado, natural ou artificial.

Daí que o projeto do novo estádio Vivaldão, na capital amazonense, irá eliminar a sofisticada e cara cobertura retrátil sobre o campo e investirá em um profundo estudo para otimizar a drenagem, capaz de dar conta dos quase 400 mm que caem na cidade em janeiro. Em julho chove menos: são apenas 60 chuvas mensais. Haverá sim cobertura, mas apenas nas arquibancadas do Vivaldão.

A mudança foi comunicada à Fifa (Federação Internacional de Futebol) na quarta-feira (19/8), durante a reunião entre representantes da federação e membros do comitê da Copa de Manaus. Rodrigo Camelo de Oliveira, Secretário do Comitê Técnico de Planejamento (Coteplan) de Manaus, explicou que na reunião a Fifa apenas solicitou alguns esclarecimentos e fez pequenas sugestões para adequação do projeto arquitetônico, de autoria do escritório alemão GMP (Von Gerkan, Marg und Partner).

"O design do estádio será mantido integralmente, mas fizemos alguns ajustes para 'tropicalizar' o projeto. A drenagem é que será o grande desafio para os projetistas", explicou Rodrigo Camelo.

O executivo lembrou que uma das metas do governo amazonense é limitar o custo da obra aos R$ 400 milhões previstos, sem prejudicar as inovações "verdes" do estádio. "Antes mesmo de o Comitê da Copa exigir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nosso projeto já contemplava uma série de aspectos de sustentabilidade. Vamos armazenar e utilizar a água da chuva, teremos sistemas naturais de resfriamento de água e vamos racionalizar ao máximo o uso da energia. Todo o projeto de Manaus para a Copa está baseado na valorização da Amazônia, 'da floresta em pé' e assim faremos todo o possível para reforçar a imagem de Manaus como uma cidade verde", explicou Camelo de Oliveira.

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