sexta-feira, 31 de julho de 2009

Projeto do estádio de Cuiabá será contratado sem licitação

Pressa é a justificativa do governo. Obras devem começar em janeiro


O governador Blairo Maggi, do Mato Grosso, divulgou ontem (29/7), o calendário das obras de construção do novo estádio Governador José Fragelli (Verdão). Segundo informações do jornal Expresso Mato Grosso, a construção será iniciada no dia 31 de janeiro de 2010, conforme exige o calendário ajustado com a Fifa. "Diante da necessidade de lutar contra o tempo, haverá dispensa de licitação (de R$ 12 milhões) para a contratação da empresa que fará o projeto. A decisão foi criticada pelo vice-presidente do Sinaenco - Sindicato da Arquitetura e Engenharia, João Alberto Viol.


No total, o estado do Mato Grosso investirá R$ 430 milhões no novo estádio. Para acompanhar o andamento da obra, será contratada uma empresa de consultoria que participou na organização das Copas da Alemanha, em 2006, e da África do Sul, em 2010. Esta empresa receberá cerca de R$ 4 milhões pelo serviço. O governador pediu apoio dos poderes Legislativo e Judiciário para o cumprimento do cronograma. Os presidentes do Tribunal de Justiça, Mariano Travassos; do Tribunal de Contas, Antônio Joaquim; e o deputado estadual Maksuês Leite já garantiram apoio para a execução do projeto.



Licitação é necessária, diz Sinaenco
"Apertar a etapa de projeto para ganhar dois ou três meses pode gerar enormes problemas e prejuízos ao longo das obras, gerar atrasos e aumento de custos de forma imprevisível", comentou o engenheiro João Alberto Viol, vice-presidente do Sinaenco. Viol lembrou que desde 2007, quando iniciou a campanha pela Copa 2014, o Sinaenco tem defendido a necessidade de que os projetos sejam licitados para que os contratantes possam ter o melhor projeto com a melhor qualidade e melhor preço. "A lei brasileira exige que os projetos de obras públicas sejam licitados para garantir que a melhor técnica seja escolhida, de forma a garantir a qualidade da obra, o prazo adequado e evitar desperdícios de dinheiro público. Economizar no projeto - que significa cerca de 5% do valor da obra - pode gerar gastos adicionais de 20% a 30% nos gastos com a obra, além de atrasos e problemas com os tribunais de contas e demais organismos de controle", explica o especialista.


João Viol lembrou que a pressão da Fifa pelo prazo neste momento poderá gerar prejuízos no futuro. "E se é verdade que o governo de Mato Grosso está mesmo apressando o projeto por causa do prazo da Fifa, então o problema vale para todo o Brasil, o que pode ser muito mais grave", comentou. Até o fechamento da reportagem não havíamos conseguido falar com o coordenador da Copa em Cuiabá, Yuri Bastos.

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Mineirão fecha por 2 anos para obras da Copa 2014

Times mineiros jogarão no Independência ou no Nogueirão, com capacidade de 20 mil torcedores cada

O estádio Mineirão será paralisado por ao menos dois anos durante as obras de modernização para a Copa 2014. Nesse período, os jogos dos times mineiros serão redirecionados para estádios alternativos, como o Independência e o de Sete Lagoas (Nogueirão), informa o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.


“O esforço nesse momento por parte do governo do estado é dirigido ao estádio de futebol. É nossa prioridade absoluta. Os arquitetos estão apresentando as adequações dentro das exigências da Fifa, temos os prazos confirmados, e teremos o Mineirão paralisado no início do ano que vem para obras, que devem durar 24 meses”, afirmou Antonio Anastasia em entrevista ao jornal “O Tempo”.


O Estádio Joaquim Henrique Nogueira, em Sete Lagoas, tem capacidade de 20 mil torcedores e passará por reformas neste segundo semestre. Segundo o vice-governador, o edital de licitação será lançado em agosto e o estádio deve estar pronto em janeiro de 2010, quando poderá passar a ser usado para os jogos.


Outra alternativa oferecida para os clubes mineiros é o estádio Raimundo Sampaio, conhecido como Independência. Inaugurado no início da década de 1950, no bairro do Horto, em Belo Horizonte, o estádio comporta 18 mil torcedores e também passará por reformas com financiamento ainda não aprovado da Caixa Econômica Federal.


As intervenções no Joaquim Henrique Nogueira estão orçadas em R$ 10 milhões. Já as obras no Independência custarão R$ 50 milhões, segundo declarou o vice-governador.




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Justiça suspende obras do Expresso Aeroporto e trem de Guarulhos

Ministério Público paulista aponta falhas no estudo e relatório de impacto ambiental dos projetos


O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou na última terça-feira (28/7) “a imediata paralisação de toda e qualquer obra” relacionada aos projetos do Expresso Aeroporto e do Trem de Guarulhos. A decisão da 1ª Vara da Fazenda de Guarulhos, região Metropolitana de São Paulo, foi baseada em ação civil protocolada pelo Ministério Público paulista em maio. O promotor Ricardo Manuel Castro, apoiado em parecer do geógrafo Denis Dorighello Tomás, apontou falhas no Estudo e no Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) referente aos projetos.


O governo paulista considera o Expresso Aeroporto estratégico para aumentar a oferta das viagens aéreas, desafogar o Aeroporto de Congonhas, na capital, e criar um “cartão de visitas” da metrópole, principalmente tendo em vista o grande fluxo de turistas durante a Copa de 2014. A linha férrea de 28Km de extensão ligará a Estação da Luz, no centro de São Paulo, ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, num trajeto de 15 minutos sem estações intermediárias. Já o trem de Guarulhos, cujo traçado é paralelo ao do Expresso Aeroporto, ligará o centro da capital ao bairro Cecap, naquela cidade.


A responsável pelo desenvolvimento e implantação dos projetos é a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que contratou a empresa Geotec para a elaboração do estudo e relatório de impactos ambientais.


Um primeiro Eia-Rima da obra foi considerado insuficiente e rejeitado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. A segunda versão do estudo foi aceita pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) em 14 de abril, mas o Ministério Público considerou sua aprovação e a licença ambiental “nulos de pleno direito” por conterem as mesmas insuficiências do primeiro, “diferindo apenas pelos adendos que foram feitos para responder aos tópicos criticados, de maneira exemplificativa”.



Falhas do relatório

O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo classificou como “simplórias e generalistas” as informações sobre o impacto das obras nas unidades de conservação (UCs) do Parque Ecológico do Tietê. Além disso, o projeto do Expresso Aeroporto não determina antecipadamente a localização dos canteiros de obras e de implantação do centro de controle operacional e das oficinas de trens.


De acordo com o a avaliação do MPE, não há análise de risco referente às escavações de vala e túnel, o que poderia provocar “desmoronamento durante a execução do empreendimento”. Segundo o despacho, falha idêntica teria provocado “a morte de sete pessoas e danos a edificações e vias públicas” no projeto da Linha 4 do Metrô de São Paulo.


Em nota, a CPTM informa que “não tem conhecimento do teor da decisão” e que “o projeto possui grande apelo ecológico, na medida em que o transporte sobre trilhos é menos poluente e a decisão em caráter liminar da Justiça em Guarulhos adia os ganhos ambientais que irá oferecer à Região Metropolitana”.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Quero ir para a Copa 2010; e agora?

Ir por conta própria ou com pacotes de turismo, eis a questão



Para os torcedores que sonham em ir a uma Copa do Mundo, a próxima oportunidade está chegando. A apenas onze meses do Mundial 2010, é bom começar a arrumar as malas e planejar a ida para a África do Sul.

Pensar em todos os detalhes é primordial para que tudo corra bem durante a viagem. "Recomendo que haja um planejamento com um bom tempo de antecedência para garantir vaga. Depois da Copa das Confederações, aumentou o número de pessoas que querem ir à Copa 2010", diz Douglas Presto, diretor da agência de turismo Stella Barros, uma das que conseguiram permissão da Fifa para vender pacotes de viagem para o Mundial.

Os pacotes definidos pela Fifa oferecem desde excursões pelo país-sede, até o transporte entre os estádios e o hotel. “Ao todo, são sete pacotes que incluem hotel, city tour, transporte terrestre e aéreo. A diferença entre eles é a quantidade de jogos oferecidos. O mais completo inclui ingressos para sete jogos. Os outros, com menos jogos, vêm com somente as três primeiras partidas ou só a primeira fase com as oitavas-de-final, e assim por diante”, explica Douglas.

Apesar do conforto oferecido pelas agências, há quem prefira viajar por conta própria. São os popularmente chamados mochileiros. “Achei inviável comprar pacotes de viagem pelas agências. São muito caros”, diz o publicitário Renãn Serighelli.

Renãn nunca foi à uma Copa do Mundo, e começou a planejar sua ida à África do Sul em janeiro desse ano. “Achei que um ano e meio de planejamento seria o suficiente para fazer a viagem dar certo”.

O primeiro item da sua lista de planejamento foi a escolha dos jogos que queria assistir. Para conseguir comprar os ingressos, os torcedores deveriam se cadastrar no site da Fifa e aguardar pelo sorteio que garantiria a ida aos jogos. O sorteio para a primeira fase do Mundial acabou em abril. Para a segunda fase, o sorteio acontece até novembro. “Escolhi uma série de jogos e me cadastrei no sorteio. Não consegui todos os ingressos que queria, mas vou assistir a dois jogos da primeira fase e um das oitavas-de-final”, conta o publicitário. Para ele, não ter a garantia dos ingressos foi o único ponto negativo de organizar a própria viagem. “Se eu estivesse indo pela agência, com certeza assistiria aos jogos para os quais me cadastrei”. O site da Fifa www.fifa.com traz mais informações a respeito do sorteio dos ingressos.



Hospedagem

Um problema que os mochileiros podem enfrentar ao partirem para a aventura da Copa são os lugares para se hospedar. “Eu vou com meu primo e meu pai. Nós decidimos ficar em hotel, porque não conhecemos a África do Sul e, também, por ser nossa primeira Copa. Mas vejo por aí muitas pessoas que ficam em albergues ou dormem em motorhomes (trailers)”, comenta Renãn.

Os albergues são fáceis de achar. Pelo site www.hostelworld.com é possível localizá-los em diversas regiões da África do Sul. Já o motorhome deve ser reservado com antecedência, por conta da grande demanda de torcedores que optam por essa alternativa.



Pacotes de viagem por pessoa
Copa completa US$ 20.545
Primeira fase US$ 9.871
Segunda fase US$ 12.373
Quartas-de-final e final US$ 10.987
Jogos 1 e 2 (primeira fase) US$ 6.829
Jogos 3 e 4 (primeira fase) US$ 6.829













Avulso
Passagem R$ 3.000
Albergue R$ 20 a 300 (diária por pessoa)
Motorhome R$ 5.000 (para 3 a 5 pessoas)
City Tour R$ 500
Alimentação R$ 700
Ingressos (de 5 a 6) R$ 2.000


Fonte: Portal Copa 2014









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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Infraero investirá R$ 5,7 bi nas cidades-sede da Copa até 2014

Metade dos recursos irão para os aeroportos internacionais de Rio e São Paulo



Nos próximos cinco anos, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) planeja investir R$ 5,73 bilhões nos aeroportos das doze cidades-sede da Copa de 2014. O objetivo é garantir um bom atendimento aos turistas que circularão no Brasil durante o Mundial. O valor pode subir para R$ 8,5 bilhões caso seja incluído o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).



Os aeroportos internacionais de São Paulo e Rio de Janeiro receberão R$ 2,8 bilhões, segundo informações do jornal “DCI”. Os aeroporto de Manaus e Fortaleza terão aportes de R$ 793 milhões e R$ 525 milhões, respectivamente.



Concessão
A Infraero, empresa controlada pelo Estado, pretende abrir seu capital à iniciativa privada ainda este ano. Para isso, aguarda o governo federal definir um modelo de concessão de aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que o modelo já está pronto e que pretende entregar a proposta ao governo até semana que vem.


Fonte: Portal da Copa 2014

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Congonhas vai ganhar nova restauração

Planejamento das obras começa no próximo mês


Uma equipe multidisciplinar formada por engenheiros e arquitetos começa no próximo mês a planejar uma ampla reforma no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Ao contrário da última grande intervenção, que entre 2004 e 2007 remodelou por completo o terminal de passageiros e ampliou as vagas de estacionamento para veículos, dessa vez o foco será o patrimônio arquitetônico de Congonhas.

As obras devem se concentrar no restauro do saguão principal, cartão de visitas do aeroporto inaugurado na década de 1930. “Nossa ideia é promover uma harmonização entre cafés, restaurantes e as demais áreas de serviço do aeroporto com sua arquitetura original”, disse João Márcio Jordão, diretor de Operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). “Temos o objetivo de resgatar o glamour de Congonhas e, ao mesmo tempo, oferecer mais conforto aos passageiros”.

O projeto inicial prevê o restauro da cúpula, do piso de cerâmica xadrez e dos pilares revestidos de pastilhas espalhados pelo saguão principal. As obras devem contemplar ainda a expansão dos balcões de check-in. Os trabalhos ainda não têm data para começar, mas a Infraero já adianta que pretende concluí-la para a Copa do Mundo de 2014.



Fonte: Jornal da Tarde

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E se o metrô não vier?

Sem garantias de financiamento para o metrô, Curitiba deve começar a estudar alternativas



Sem recursos garantidos e com o governo federal dando claros sinais de que não está disposto a financiar para a Copa de 2014 projetos que não sejam modestos, o metrô de Curitiba pode ficar mais uma vez na gaveta. O modal é a maior aposta da cidade no quesito melhoria de infraestrutura e mobilidade urbana, mas corre o risco de ter de esperar uma nova oportunidade de levantar dinheiro necessário para a sua execução. Não seria, então, hora de pensar em um plano B para o Mundial? A prefeitura se nega a comentar o assunto e diz, apenas, que continua trabalhando em cima do projeto de metrô. Já os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo dizem que a cidade precisa pensar em alternativas e ajustes ao sistema de transporte coletivo e viário da cidade.

A cinco anos da Copa de 2014, nada está realmente definido em relação aos projetos que serão viabilizados com recursos do governo federal em todo o país. O cenário, porém, começa a se desenhar. No início deste mês, em reunião com os prefeitos das cidades-sedes da Copa de 2014, o ministro do Es­porte, Orlando Silva Júnior, disparou: “A palavra é modéstia na preparação da Copa. As cidades têm de garantir conforto, segurança e acomodações necessárias aos turistas e torcedores. Mas sem elefante branco e sem exagero”.

Na abertura do Seminário 2009 da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), há duas semanas, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, reforçou o recado de Orlando Silva e adiantou que, embora seja necessário pensar em obras que sejam estruturantes para as cidades mesmo após o Mundial, a Copa de 2014 não será desculpa para tirar do papel projetos que não estejam ligados ao evento.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deixou claro também, em entrevista concedida à Gazeta do Povo, que o governo financiará projetos que possam realmente ser concluídos até o início de 2014. “Na hora em que formos para a reunião não vamos perguntar, vamos querer uma segurança dos técnicos. Se a avaliação técnica disser que é duvidoso, tem uma grande chance de (o projeto) cair na peneira.”

No Seminário da NTU, falando para uma platéia quase que exclusivamente composta por donos de empresas de ônibus, especialistas como o arquiteto e urbanista Jaime Lerner e o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, entre outros, foram unânimes em defender o “Bus Rapid Transit” (BRT) – modelo com ônibus de alta capacidade, com vias segregadas e pagamento antecipado de passagem desenvolvido por Curitiba e exportado para várias cidades do mundo – como uma solução mais rápida, barata e com a mesma eficiência dos trens.

“A Copa do Mundo pode ser uma oportunidade rara, mas tem de ser aproveitada com uma visão correta. Não pode ser desperdiçada com expectativas que não vão se cumprir”, disse Lerner. De acordo com o idealizador do sistema, se bem operado, o BRT transporta a mesma quantidade de passageiros de um metrô. “Eu acho que a prioridade é operar bem o sistema que Curitiba abriu para o mundo. Não tenho dúvida que o modal de superfície bem operado tem condições de atender (a cidade) por muitos anos”, opinou. Segundo ele, para melhorar o modelo de Curitiba é necessário investir mais em sistemas semafóricos para dar preferência ao transporte coletivo e também aumentar a frequência dos ônibus, com biarticulados com intervalos a cada trinta segundos.

Para Marcos Isfer, presidente da Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, há a possibilidade de, ao menos, um trecho do metrô ser concluído até o mundial de 2014. Caso isso não venha ocorrer, diz Isfer, ainda assim Curitiba será uma boa anfitriã para o Mundial. Contudo, ajustes no sistema terão de ser feitos. “O metrô trará mais qualidade para o nosso sistema, em relação ao conforto. Se o governo federal não trouxer esse aporte de recursos (para o metrô), mas trouxer para outras melhorias de transporte, teremos muito bem como atender. Agora, há a necessidade de se incrementar o nosso modal ônibus, com o aperfeiçoamento de estações e terminais”, disse.



Ajustes no sistema

Para o professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Eduardo Ratton, a Copa de 2014 é uma exce­­lente oportunidade para Curitiba tirar o projeto do metrô do papel, mas tal obra, segundo ele, não é essencial para o Mundial. Mais importante, aponta o professor, é a elaboração de um plano de mobilidade, que contemple desde mu-dança de horário de funcionamento de instituições até a descentralização de ações, com aumento de infraestrutura nos bairros, evitando-se deslocamentos desnecessários. “Precisamos de um fórum per-manente de discussões, não adianta ficar dentro dos gabinetes do Ippuc fazendo desenhos”, critica.

O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Carlos Hardt, diz que ajustes no sistema, que devem ser feitos independentemente da implantação do metrô, podem ajudar a cidade a recepcionar o Mundial. Alguns exemplos, segundo ele, são melhorias nos sistemas semafóricos, término de binários, diminuição de bloqueio de fluxos e a implantação de uma central com monitoramento de mobilidade, com câmaras e sensores nos eixos de transporte.

O decano da PUCPR em Ma­­ringá e mestre em transportes, Ricardo Bertin, diz que algumas das alternativas que poderiam ajudar na mobilidade de Curitiba são o aumento da frequência de ligeirinhos no trajeto aeroporto/cidade, melhorias na gestão de trânsito, organização dos fluxos em torno do estádio e aumento da frequência de ônibus.



Fonte: Gazeta do Povo

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Por Copa 2014, governo vai liberar R$ 3 bi "de início"

O governo federal garantiu R$ 3 bilhões para investimentos em obras destinadas exclusivamente para a Copa de 2014 e pretende lançar um pacote de obras, intitulado PAC da Copa (Programa de Aceleração do Crescimento).


De acordo com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, estão previstos mais recursos para obras relativas à realização do campeonato mundial de futebol, mas o volume total só será definido após reunião com representantes dos municípios que serão sedes dos jogos.

"Esse valor é só para começar. Não temos valor total definido. Esses R$ 3 bilhões servirão para darmos um passo inicial. Ainda não temos a avaliação do total de projetos. Nós vamos chamar os prefeitos para conversar e saber deles quais são os projetos prioritários", disse o ministro.

Os recursos são do Pró-Transporte, um programa de financiamento com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que teve seu regulamento aprovado no ano passado pelo Conselho Curador do fundo. Os R$ 3 bilhões referem-se a recursos destinados ao FGTS no prazo de 3 anos, sendo R$ 1 bilhão de investimentos, a cada ano.

De acordo com Fortes, muitas prefeituras já procuraram o ministério interessadas em parcerias para a realização de obras estruturantes destinadas exclusivamente à Copa que se realizará no Brasil.

"Há algum tempo, recebemos indicações das prefeituras das cidades que serão sedes dos jogos. Os municípios estiveram com a Fifa e receberam a indicação de vários projetos que gostariam de realizar. Nossa posição é a de tratar de projetos que digam respeito exclusivamente à Copa. Nosso objetivo, nesse momento, não será resolver os problemas de mobilidade nas cidades. Nós vamos ajudar a resolver problemas ligados aos eventos", destacou.

Outro quesito a ser observado pelo Ministério das Cidades é sustentabilidade dos investimentos depois da competição. De acordo com o ministro, a análise também vai verificar se determinado investimento tem utilidade e sustentabilidade fora dos dias da Copa.

"Não vamos tratar de projetos nababescos. Vamos comparar modais. É necessário ver qual meio de transporte é mais barato e eficiente. É claro que cada caso vai ser analisado separadamente. Cada caso é um caso. Vamos observar, ainda, como é que fica a operação desses modais depois da Copa. Tem que ser um projeto sustentável. Não podemos ter uma linha que não funciona e o governo tenha que tornar a subsidiar tarifas depois. Além disso, os cronogramas de execução devem estar dentro do cronograma da Fifa, ou seja, até um ano antes tudo tem que estar concluído", explicou o ministro.

Fortes disse que o PAC da Copa vai prever parcerias com as prefeituras e com os governos dos estados, além de algumas parcerias com o setor privado.

"A palavra-chave nesse negócio é a parceria. Não terá nada só do governo federal. É como no PAC de criação de infraestrutura, no qual nós já temos parcerias com as prefeituras e governo estadual, além de parcerias público-privada. Vamos ver o tipo de investimento proposto, analisar seu vulto e a necessidade de participação do setor privado, que pode ser firmada de várias maneiras. O setor privado pode construir e depois alugar os ativos, pode ser que o setor privado queira operar. Tudo isso será conversado", afirmou.

O ministro lembrou que já faz parte das ações preparatórias para a Copa do Mundo a abertura de uma linha de financiamento, com recursos do FGTS, para a renovação da frota de ônibus em todo o país, uma decisão tomada há cerca de dois meses. A linha será operacionalizada pela Caixa Econômica Federal e terá valor de R$ 1 bilhão.

Os recursos serão aplicados em operações de mercado, como a aquisição de debêntures, recebíveis e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FDICS), de empresas concessionárias de serviços públicos e transporte urbano, com o objetivo expresso de que esses recursos sejam encaminhados para a aquisição de veículos novos que sirvam para a renovação de frota.

"Nosso objetivo é disponibilizar capital de giro para a renovação da frota", declarou o ministro.



Fonte: TERRA

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Especialistas defendem melhores ônibus para Copa 2014

Nem Metrô de superfície nem em túneis subterrâneos. Corredores de ônibus com estações que cobrem passagem antes do embarque e alta freqüência de veículos seriam a alternativa mais viável para os turistas que visitarem as cidades-sedes o País na Copa do Mundo de 2014.


Dois dos maiores especialistas em mobilidade urbana defenderam em evento em São Paulo o chamado modelo curitibano, adotado também em Bogotá, México e na China como solução viária de transporte público.

"Eu defendo o Bus Rapid Transit (BRT) porque é o que pode acontecer mais rapidamente, com mais baixo custo e excelente qualidade", diz o arquiteto e ex-governador Paraná, Jaime Lerner. Segundo ele, os corredores de ônibus foram mal aplicados em São Paulo e Porto Alegre, pois a passagem ainda é cobrada no interior dos veículos e não nas estações.

Ele afirma que os corredores da capital paranaense são capazes de transportar até 2,3 milhões de pessoas por dia, mais que o sistema de metrô e trem de subúrbio do Rio de Janeiro. "Com um projeto bem feito, é possível colocar veículos que circulem a intervalos de até 30 segundos", diz Lerner.

Ele afirma que, em alguns casos, pode ser avançar com linhas de metrô, diz que o BRT é indispensável. "Você sempre vai precisar de um BRT de qualquer maneira", diz.

Segundo o engenheiro Wagner Colombini Martins, responsável por um programa de implantação do sistema BRT na África do Sul em 2010, a cobrança da passagem antes do embarque é fundamental para a melhor mobilidade dos ônibus. "A passagem cobrada na catraca dentro do ônibus acaba formando filas, gerando congestionamentos e poluição atmosférica", diz.

Para ele, que diz ter encontrado dificuldades em relação aos detentores das linhas de ônibus na África do Sul, a maior dificuldade para implantar o sistema no Brasil é a desapropriação dos espaços. "Precisamos resolver o transporte de superfície com o mínimo de desapropriações possível", defende.

Lerner e Martins estiveram em São Paulo para o 22º Seminário Nacional da Associação Nacional das Empresas de Transporte Público (NTU) e a Feira Transpúblico, na zona sul da capital paulista.



Fonte: TERRA

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Argentina confirma partida contra o Brasil em Rosário

Depois da Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados) liberar o estádio Gigante de Arroyito, a AFA (Associação do Futebol Argentino) confirmou nesta quinta-feira a realização da partida contra a seleção brasileira, no dia 5 de setembro, para o estádio de Rosário. A mudança agrada o técnico Diego Armando Maradona, que iniciou o processo para a mudança de ambiente nas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2010.

Segundo o presidente da AFA, Julio Grondona, a medida atende o pedido de muitos jogadores da seleção, além do desejo exposto pelo treinador da equipe. Maradona havia sugerido a mudança de local após a partida frente a Colômbia, no último mês de junho, com vitória dos bicampeões mundiais por 1 a 0.

O treinador da seleção argentina manifestou o seu descontentamento com as condições do gramado no estádio Monumental de Nuñez e foi apoiado pelos jogadores da Albiceleste. Maradona entrou com um pedido formal à AFA e acabou sendo prontamente atendido pela entidade máxima do futebol naquele país.

O Gigante de Arroyito passará por uma nova vistoria nos próximos 15 dias para determinar as reformas necessárias, adequando o estádio às normas da Fifa. A mudança de ambiente causou rusgas entre Maradona e o River Plate, dono do Monumental de Nuñez.

Maradona afirmou que em Rosário a torcida argentina poderá ter uma influência maior sobre os rivais, especialmente pela proximidade das arquibancadas sobre o gramado. Além do Gigante de Arroyito, Lionel Messi e Carlos Tevez sugeriram atuar em La Bombonera, estádio mais 'temido' do país, principalmente pelas equipes brasileiras na Copa Libertadores.



Fonte: Gazeta Esportiva.net

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