terça-feira, 30 de junho de 2009

Temendo a seleção brasileira, Argentina começa a rezar


O principal jornal de esportes da Argentina convocou todos os fãs de futebol para orar por um 'milagre' da seleção de Diego Armando Maradona em setembro. Próximos rivais do Brasil, os alvicelestes ficaram ainda mais cautelosos com o clássico sul-americano de setembro depois do tricampeonato verde-amarelo na Copa das Confederações. As preces já começaram.

"Oremos", estampou o diário Olé, adepto a fazer piadas com o futebol brasileiro, especialmente em datas próximas a duelos com a Argentina. Mas a incrível vitória de virada por 3 a 2 da seleção sobre os Estados Unidos gerou respeito no país vizinho.

"O Brasil ganhou a Copa das Confederações. Perdia por 2 a 0, mas teve raça no segundo tempo e deu a volta por cima: 3 a 2 sobre os Estados Unidos", lembrou o periódico. "Não para de ganhar a equipe de Dunga, que é a próxima rival argentina nas Eliminatórias: que Deus nos ajude", imploraram os argentinos.

Brasil e Argentina estarão frente a frente em Buenos Aires em 5 de setembro, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-americanas. Os alvicelestes, que neste ano amargaram derrotas por 6 a 1 para a Bolívia e por 2 a 0 para o Equador, ocupam a quarta colocação da tabela. Um revés para o futebol pentacampeão mundial pode tirar a equipe da zona de classificação para a Copa.

Já os brasileiros estão em situação muito mais confortável: com 27 pontos, cinco a mais que os argentinos, os representantes nacionais precisam de duas vitórias para carimbar o passaporte novamente com destino à África do Sul.


Fonte: Gazeta Esportiva.net

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Avenida em São Paulo sofrerá adaptações para 2014

Os integrantes do Comitê Organizador de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014 vão discutir esse semana detalhes do plano de mobilidade urbana, atendo-se mais especificamente ao entorno do Morumbi. Coordenador do Comitê, o presidente da São Paulo Turismo, Caio Carvalho, revela que a Avenida João Jorge Saad, uma das mais utilizadas atualmente por torcedores, deverá sofrer adaptações por parte da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Polícia Militar (PM) já nos próximos jogos do Brasileiro.

"A Fifa exige um estacionamento com 50 mil metros quadrados e o São Paulo projeta algo em torno de 30 mil metros quadrados. Temos a via Jorge Saad, que serve ao público ultimamente. Mas por conta da nova estação de metrô, ela será uma das mais utilizadas pelos turistas a pé. É preciso simular situações", ponderou Caio.

O secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, e o secretário estadual, Claury Alves da Silva participarão do encontro no Palácio dos Bandeirantes. O São Paulo ainda define seus representantes, mas é provável que o arquiteto Ruy Othake, idealizador da reforma do Morumbi, também compareça. Novos ajustes no projeto não estão descartados, embora dificilmente irão ocorrer.



Fonte: TERRA

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Arena da Baixada completa 10 anos e projeta jogos para Copa


A Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, completa 10 anos nesta quarta-feira. A comemoração ganhou até camisa especial com a logo do estádio e a estampa "Arena 10 anos".

Fruto de um projeto tido como ousado, o estádio antigo, Joaquim Américo, foi colocado abaixo em 1995, quando o clube era presidido por Mário Celso Petraglia. Dois anos depois, o torcedor atleticano pôde voltar a sentar nas arquibancadas da Baixada.

A inauguração da nova da praça esportiva foi no dia 24 de junho de 1999 com um amistoso contra o Cerro Porteño, do Paraguai, que atraiu mais de 30 mil torcedores. O Atlético alcançou sua primeira vitória na nova casa, 2 a 1. O primeiro gol foi marcado pelo atacante Lucas, hoje no Gamba Osaka, do Japão.

Em dez anos, foram 346 jogos, com uma esmagadora vantagem nas vitórias, com 62,1% de aproveitamento. Jogando em seu território, são 215 vitórias, 74 empates e apenas 56 derrotas desde a inauguração.

Agora, o torcedor atleticano se prepara para ver uma nova fase da sua casa. Foi uma década de espera para que as obras de conclusão fossem retomadas.

Até o próximo mês, a diretoria deve entregar o primeiro anel no setor Brasílio Itiberê, que elevará a capacidade do estádio para 28 mil pessoas. Mas as obras não param por aí.

Estádio escolhido em Curitiba para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, a Arena da Baixada continuará em transformação. A mudança será ainda maior. Apesar de ser uma das praças mais modernas da América Latina, o local ainda está longe do ideal exigido pela Fifa.

O projeto para a Copa prevê um estádio para receber 41.375 torcedores, com estacionamento para 1.908 carros e uma andar inteiro apenas para a imprensa, com capacidade para até 2.500 profissionais.

Para concluir a remodelação serão investidos mais de R$ 138 milhões.



Fonte: TERRA

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Veja os pontos preocupantes da organização sul-africana para Copa-2010

Durante a realização da Copa das Confederações, a África do Sul deixou preocupações no ar em relação a alguns assuntos pertinentes à organização do Mundial do próximo ano. Veja abaixo alguns tópicos mais delicados, que exigem ação rápida do país até o grande evento de 2010.

1. Transporte

Principal foco de reclamação da Fifa, os transportes são a maior preocupação para 2010. O trânsito nas maiores cidades é caótico, lembra o das metrópoles brasileiras. O sistema de transporte público é incipiente, deixou a desejar ao visitante internacional. A malha de trens não deve ficar 100% pronta até a Copa. Os táxis são raros e, além de difícil de achá-los, se atrasam com frequência.

2. Segurança

O estrangeiro que chega ao país ouve com frequência: "Não ande por aí sozinho, é perigoso". Os casos de roubos durante o torneio foram raros, mas sensação de insegurança é contínua. Em todas as cidades-sedes, a impressão era de que um toque de recolher era soado no início da noite. Cidade com a maioria dos jogos da Copa do Mundo, Johanesburgo tem diversas "áreas proibidas".

3. Serviços

Possivelmente a África do Sul terá que rever seus conceitos de serviços e facilidades, principalmente em relação à vida noturna. A maioria de restaurantes, bares e lanchonetes fecha até as 22h. Em uma Copa do Mundo com visitantes internacionais em abundância e jogos noturnos, existe uma necessidade de se criar atividades e estrutura de entretenimento para atender a demanda.

4. Hotéis

A África do Sul conta com hotéis de qualidade em todas as suas cidades, mas a capacidade de recepção parece aquém da demanda de um evento com as dimensões de uma Copa do Mundo. A julgar pelo que foi visto no torneio deste ano, o país corre o risco de ficar devendo teto e cama para muitos dos visitantes estrangeiros que certamente aparecerão para acompanhar as partidas.

5. Comércio integrado

Nos estádios da Copa das Confederações, apenas uma barraquinha em cada estádio, pequena e aparentemente improvisada, venda artigos relacionados à competição. O torneio deixou a desejar em seu potencial de comércio integrado, com consumo de artigos esportivos e material para fãs em geral. Mesmo nos arredores dos estádios, a possibilidade de consumismo era totalmente ignorada.



Fonte: UOL

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Veja os pontos promissores da organização sul-africana para Copa-2010

A um ano do Mundial, a África do Sul deixou impressões satisfatórias em alguns tópicos durante a realização da Copa das Confederações. Confira abaixo os pontos promissores para a organização do grande evento do próximo ano no país.

1. Estádios

Apenas estádios já existentes foram usados no torneio, e a impressão foi das melhores, com arenas que passaram por mudanças estruturais pequenas, exibindo conforto, bons acessos internos e visibilidade de todos os pontos. Até o estádio de Pretoria, com 106 anos, agradou. Ainda em obras, as novas arenas prometem, principalmente o Soccer City, que será o maior estádio do continente.

2. Torcida

Apesar das vuvuzelas, cornetas que geraram polêmica no torneio por seu barulho incômodo, a torcida se comportou com entusiasmo e deu show de esportividade. Os fãs estrangeiros também foram bem recebidos e interagiram bem com os sul-africanos. O comprometimento da torcida local arrancou elogios calorosos da Fifa, mesmo com a média de público preocupante no começo do torneio.

3. Estrutura para imprensa

As áreas e os serviços disponibilizados para a imprensa internacional foram elogiados, em itens como espaço, organização e pontualidade. As facilidades tecnológicas, como serviços de telefonia e internet, também motivaram satisfação, assim como a parte de informação, com amplo banco de dados e estatísticas. A exceção foi o transporte para jornalistas, escasso e desorganizado.

4. Voluntários

Na Copa das Confederações, pouco mais de 4.500 voluntários trabalharam em tarefas de ajuda à torcida, delegações internacionais, autoridades e mídia. Ao contrário de grandes eventos recentes, como Jogos Olímpicos de Pequim de 2008 e Pan-Americano do Rio de Janeiro de 2007, o trabalho dos sul-africanos foi mais organizado, ágil e eficiente.

5. Aeroportos

A África do Sul promete boa qualidade de serviços aéreos para os visitantes internacionais em 2010. Principal do país, o aeroporto de Johanesburgo é organizado, amplo e oferece ligação ágil entre os voos internacionais e as conexões internas. Outras cidades como Bloemfontein, têm aeroportos que são pequenos, mas passam por ampliações e já funcionam com conforto e pontualidade.



Fonte: UOL

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Vale (muito) a pena torcer para o Brasil !

Como diria meu pai "O Futebol é imprevisivel". E de fato é. Hoje a tarde o jogo mais esperado do final de semana,Brasil x EUA.Final da Copa das Confederações, Brasil joga com a seleção do Tio Sam, não vai ser tão difícil ganhar um jogo deles. Começa o jogo e o coração do torcedor brasileiro começa a bater mais forte. O primeiro gol é da seleção norte-americana.Inacreditável, eles, a seleção que aparentemente é a mais fraquinha ganhando do Brasil. Mas cá entre nós eles não estão tão fraquinhos esse ano, até da Espanha eles ganharam. Mas tudo bem, um gol é apenas um gol. E o jogo continua seguindo. Mais um gol. É a situação começa a se complicar, melhor o Brasil começar a fazer alguma coisa ou como sempre vai sobrar para o Dunga. Final do primeiro tempo, ainda nos resta mais 45 minutos, e sendo o futebol como uma caixinha de surpresas, o Brasil tem condições de nos mostrar que tudo é possível. E como diria o provérbio "Sou brasileiro e não desisto nunca", o segundo tempo sem sombra de dúvida encheu os olhos dos torcedores de lágrimas.Não, não estávamos tristes, muito pelo contrario, ficamos felizes da vida, afinal um gol feito por Luis Fabiano nos mostra que realmente tudo é POSSÍVEL!! Dalí para frente o jogo é nosso. E só festa e alegria. Claro que nossa seleção não deixaria seus torcedores na mão, e é nesse momento que bate aquela vontande de gritar o quanto orgulhoso somos de torcer para essa selação verde-amarela! É, ganhar de 3 x 2 e de virada, não é para qualquer um.
PARABÉNS SELEÇÃO BRASILEIRA!! Por essas e outras que vale a pena torcer para o Brasil!


por Alê

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domingo, 28 de junho de 2009

Análise e nota da seleção na copa das confederações

- Júlio César - Seguro e como sempre de confiança. Não falhou em nenhum gol que sofreu. Traz para a nação brasileira confiança semelhante a que foi dada à Taffarel, haja vista que, apesar da grande qualidade, Marcos foi o escolhido de ultima hora em 2002 e Dida vinha de má fase, além de ser contestado por muitos em 2006. - 8,0

- Maicon - É um dos nossos grandes destaques dependendo do estilo do jogo em questão. Ataca com a eficiência de um ponta e tem se preocupado em defender mais. Tem dificuldades contra times muito retrancados como foi contra Africa do Sul e EUA, mas sua grande dor de cabeça está no seu revserva imediato; - 7,5

- Daniel Alves - Jogador de técnica, agilidade, explosão e, acima de tudo, decisivo. Apesar de ser reserva, pode conquistar a condição de titular até antes mesmo da Copa. Salvou a seleção na semi final pela sua habilidade de cobrar faltas. Foi um dos nossos grandes destaques. - 8,5

- Lúcio - Se alguém quiser definir disciplina, eficiência e raça numa palavra, assista uma das atuações do zagueiro nessa copa. Simplesmente impecável! Os xingamentos, as cobranças e principalmente as lágrimas após o gol do título provam que temos um grande líder. Não há como não dar nota máxima pro maior destaque do Brasil na atualidade. - 10

- Juan - Seguro como sempre, deverá ter vaga garantida na Copa se estiver 100% recuperado das lesões. Diria até que foi um erro a sua convocação, pois ele voltava de diversas contusões na Roma e pouco tempo teve para lhe avaliar. - 7,0; e deu lugar para

- Luisão - que mostrou pode merecer também sua vaga. Não passa tanta confiança quanto os dois titulares, mas tem sua segurança. Tem que se empenhar muito nessa temporada pra não perder a vaga para Alex, Thiago Silva e Miranda. - 7,0

- Kléber - Muito limitado. Talvez se estivesse com o mesmo nível dos tempos de auge no Corinthians, seria o jogador ideal pra posição. De toda a seleção, é o segundo mais contestado e com razão de sobra. - 5,5 Deu lugar logo no segundo jogo para

- André Santos - que se saiu bem. Mostrou vontade, marcou bastante e chegou com perigo na frente. Se Dunga não vai mesmo contar com Fábio Aurélio, André Santos deve ser mesmo o titular da Copa. - 8,0

- Gilberto Silva - O jagador mais contestado dessa seleção tem sim suas virtudes. A seleção joga com laterais bastante ofensivos, como de costume. A principal função de Gilberto Silva é cobrir esses buracos deixados nas laterais e as subidas de Ramires e Felipe Melo. Fique claro que ele não é o jogador ideal pra posição, pois não tem nem a metade da qualidade que teve em seu auge, não avança com perigo, não chuta à gol e só é convocado pela experiência e por falta de opção. - 7,0

- Felipe Melo - A melhor surpresa que o torcedor brasileiro, e claro, Dunga, poderia ter. A posição em que ele atua sofreu muito com jogadores inadequados ou improvisos. Mas a estrela do técnico brilhou e desde quando o jogador passou a fazer parte da seleção os resultados surgiram de forma convincente. - 8,5

- Elano - Bem ao estilo inglês, Elano é muito importante taticamente e é líder em assistências. Muito criticado por não possuir aquele "quê" a mais, contudo é sim uma grande peça que deverá ser muito bem aproveitads na Copa. - 7,5 Foi pro banco a partir da segunda partida e entrou nos jogos da fase final. deu lugar para

- Ramires - que foi outra grata surpresa. Foi o jogador que mais se movimentou nos jogos e teve participação incontestável. Se aprimorar a finalização poderá se tornar um grande craque no futebol mundial. - 8,5

- Kaká - O craque do time. Pode fazer a diferença a qualquer momento. Nessa Copa passou a ser mais coletivo e abusou das jogadas com a dupla de ataque. A jogada do gol de empate contra o EUA encerra qualquer duvida sobre o seu talentoso futebol. Tem totais condições de brigar pelo titulo de melhor do mundo se melhorar um pouco mais do que já está jogando. Se alguém perguntasse o que poderia acontecer pra estragar a copa do mundo para o Brasil, a resposta sem duvida seria a ausência de Kaká. - 9,0

- Robinho - Importante para o esquema, pouco eficiente nas jogadas tanto coletivas quanto individuais. Excesso de firulas não enganam mais o torcedor e Robinho já vem merecendo um "chá" de banco. Na copa, pra essa posição, o jogador é ele. Ir um pouco pro banco poderia fazer com que ele evoluísse e mostrasse que quer mesmo o seu espaço. O que não quer dizer que o jogador não deva ficar em alerta. Pato e Nilmar estão sujeitos a evolução, Grafite vem jogando um futebol digno até de titularidade e tem jogador de sobra no Brasil querendo reconquistar seu posto na seleção. - 6,5

- Luis Fabiano - Nas ultimas décadas a seleção foi privilegiada com centro avantes de ponta; Careca, Romário, Ronaldo... e é evidente que há uma clara diferença entre esses jogadores e Luis Fabiano. Porém o "Fabuloso" vem provando com os números que tem condições de ser o camisa 9 da vez. Artilheiro e brigador, deve ter sua vaga garantida na Copa se nada de sobrenatural acontecer ou algum Ronaldo "explodir" de novo. - 8,5

- Dunga - Está de parabéns. Conseguiu ganhar a confiança que parecia irrecuperável e fez de uma seleção contestada e sem padrão tático (até pouco antes da copa) em franca favorita para levar a copa. Ganhou dentro de campo. Sem falar muito e sem oba oba. Calou os críticos (inclusive eu) e não fosse algumas teimosias (que vide Felipão, dá certo), como a de não convocar Fábio Aurélio e Grafite, merecia nota máxima. - 9,5


Análise Geral
- Seleção Brasileira - Dunga enfim montou "o time" para copa e a maturidade de recuperar resultados quase perdidos, como nos jogos contra Egito e Eua (Não esquecendo do jogo contra a Africa do Sul), foi o divisor de águas para provar que a seleção está pronta, seja qual for a competição. Isso conta muito e era a principal preocupação tendo em vista que a equipe já havia encontrado um padrão tático. Muito eficiente por sinal. Destaques para o trio de frente, que se mostrou mais entrosado e criando alternativas de ataque além de usar o lado direito com Daniel Alves ou com Maicon. Dos que atuam no Brasil, os utilizados André Santos, e principalmente, Ramires, tiveram boa atuação. Nossa defesa tem Lúcio que foi o grande destaque e é o líder que qualquer técnico quer ter em seu time. Júlio César seguro como nunca.
Evolução tardia, porém abrupta.
Depois de muitas críticas e problemas com a formação da seleção ideal, Dunga está pronto para dar a volta por cima pela segunda vez na sua carreira.
Que venha a Copa!




por Bruno Moraes

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Reviravolta no 2º tempo dá tri da Copa das Confederações ao Brasil



O estádio Ellis Park testemunhou neste domingo a mais emocionante partida da edição 2009 da Copa das Confederações, em que o Brasil saiu de desvantagem de dois gols para fazer 3 a 2 nos Estados Unidos e conquistar o torneio da Fifa pela terceira vez na história. Os norte-americanos abriram vantagem antes do intervalo, mas Luís Fabiano, duas vezes, e Lúcio, anotaram os gols da virada da seleção, todos no segundo tempo.


Desta forma, com a virada deste domingo, a seleção brasileira inevitavelmente vê se criar ao seu redor mais uma vez o status de principal favorito para a Copa do próximo ano, em mais uma passagem pelos estádios da África do Sul

A taça conquistada neste domingo foi a terceira do Brasil na Copa das Confederações (1997, 2005 e 2009), em desempenho que faz do país o maior vencedor da história da competição da Fifa, deixando a França para trás.

O triunfo na África do Sul também confere ao técnico Dunga o segundo título de sua carreira. Antes, o treinador havia faturado a Copa América de 2007, além do bronze olímpico nos Jogos de Pequim.

Com sua seleção fechando o torneio com 100% de aproveitamento, Dunga certamente deixa a África do Sul com observações mais conclusivas em relação às metas para o Mundial do próximo ano, seja em relação a nomes ou estratégias. Na Copa das Confederações, o técnico viu a afirmação de Luís Fabiano, o show de Júlio César e Lúcio, além de boas aparições de Daniel Alves, Ramires e André Santos, por exemplo.

A final deste domingo foi a partida mais exigente para os brasileiros na Copa das Confederações. Pela primeira vez no torneio o time de Dunga saiu atrás no placar, pois os Estados Unidos conseguiram a vantagem parcial logo aos 9min, quando Dempsey, livre, aproveitou bola alçada na área e desviou cruzado no canto direito de Júlio César.

Em desvantagem, a seleção despertou para a partida três minutos mais tarde, quando Robinho foi acionado por Kaká e exigiu boa defesa de Howard. Aos 26min, Maicon foi à linha de fundo e mais uma vez fez o goleiro trabalhar.

Logo em seguida, o Brasil se perdeu no posicionamento no afã de igualar o placar e cedeu contra-ataque aos adversários. Davies escapou pela esquerda e serviu Donovan, que cortou Ramires e bateu com precisão com o pé esquerdo na saída de Júlio César para ampliar.

O segundo tempo começou promissor para o Brasil, que antes do 1min chegou ao primeiro gol. No lance, Luís Fabiano recebeu de Maicon e girou dentro da área para marcar de esquerda, se isolando como artilheiro do torneio.

Empolgado com o gol, o Brasil impôs pressão territorial aos EUA. Aos 14min, Kaká desviou de cabeça e Howard desviou em direção à trave. O meia brasileiro reclamou que a bola ultrapassou a linha, mas, diante do lance extremamente duvidoso, a arbitragem mandou o jogo seguir.

A seguir, Dunga apostou na troca de André Santos e Ramires por Daniel Alves e Elano, e seu time seguiu pressionando. Aos 25min, Howard evitou disparo de Luís Fabiano com saída de gol perfeita. O empate sairia três minutos depois, novamente com o camisa 9, que empurrou de cabeça para o gol após chute na trave de Robinho.

A dramática virada seria selada aos 38min, quando o capitão Lúcio escorou de cabeça um escanteio batido por Elano da direita, confirmando a cena da taça em suas mãos minutos mais tarde.

Campeã da Copa das Confederações, a seleção volta suas atenções agora para a conclusão das eliminatórias, na luta pela vaga no Mundial do ano que vem, em que o próximo compromisso é o clássico com a Argentina fora de casa, no começo de setembro. Antes disso, porém, o time de Dunga tem amistoso com a Estônia em agosto, já lidando com status de favorito da Copa.

EUA 2 x 3 BRASIL

EUA
Howard; Spector, Onyewu, DeMerit e Bocanegra; Clark (Casey), Feilhaber (Kljestan), Dempsey e Donovan; Davies e Altidore (Bornstein)
Técnico: Bob Bradley

Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos (Daniel Alves); Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires (Elano) e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Técnico: Dunga

Data: 28/06/2009 (domingo)
Local: estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Público: 52.291 torcedores
Árbitro: Martin Hansson (SUE)
Auxiliares: Henrik Andren (SUE) e Fredrik Nilsson (SUE)
Cartões amarelos: Bocanegra (EUA); Felipe Melo, André Santos, Lúcio (BRA)
Gols: Dempsey, aos 8min; Donovan, aos 26min do primeiro tempo; Luís Fabiano, a 1min e 28min; Lúcio, aos 38min do segundo tempo


Fonte: UOL

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Brasil x Estados Unidos tem esquema especial antibomba


A segurança foi apontada como o principal problema da Copa das Confederações, na África do Sul. A organização do evento foi bombardeada com perguntas sobre o tema e implorou para que o assunto fosse encerrado.

Neste domingo, para evitar maiores incidentes na final da competição, a segurança foi reforçada. Um esquema especial antibomba foi armado nos arredores do Ellis Park, palco da partida entre Brasil e Estados Unidos, às 15h30 (horário de Brasília).

Antes de entrar no estádio, cães farejadores fazem uma vistoria de todo o material de torcedores e imprensa. Perguntados pela reportagem do Terra, os seguranças que faziam a revista ao lado dos animais disseram que o objetivo do processo era apenas um.

"Não estamos preocupados com drogas. Drogas não têm problema. Eles (cachorros) verificam se há presença de explosivos".

Depois, todos têm de passar pelo detector de metais. Na primeira fase, antes da partida da Seleção contra a mesma equipe dos Estados Unidos, a segurança do estádio Loftus Versfeld, em Pretória, falhou demais.

O detector de metais, por exemplo, não funcionava algumas horas antes da partida. E foi possível observar dezenas de torcedores sem credenciais na parte de dentro do estádio. Para o jogo seguinte, contra a Itália, no mesmo Loftus Versfeld, a segurança foi reforçada.



Fonte: TERRA

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Espanha evita outro vexame, vence África do Sul e termina em 3º


A Espanha chegou à África do Sul como uma das favoritas ao título da Copa das Confederações, líder do ranking da Fifa e dona do futebol mais vistoso do mundo. Vai embora com um modesto terceiro lugar. Após um emocionante empate no tempo normal --com direito a virada espanhola e gol dos anfitriões nos acréscimos da etapa final--, a seleção espanhola venceu o time comandado por Joel Santana por 3 a 2, neste domingo, em Rustenburgo, e evitou um vexame maior.

A vitória era considerada como obrigação para o time de Vicente Del Bosque. Não esperava outra decepção na Copa das Confederações. Quatro dias atrás, havia sido surpreendida e acabou sendo eliminada pelos Estados Unidos, desperdiçando, entre outros detalhes, as chances de chegar à final e de quebrar o recorde de invencibilidade de seleções --ao lado do Brasil, contabiliza 35 jogos sem uma derrota sequer.

Já a África do Sul, apesar de lamentar uma partida que vencia por 1 a 0 até aos 42min do segundo tempo, deixa uma boa impressão. Vendeu caro as derrotas para brasileiros e espanhóis, considerados as duas principais forças do futebol mundial. Além disso, Joel Santana deve ter colocado ponto final na desconfiança sobre seu trabalho e praticamente selou sua participação no comando da seleção no Mundial de 2010.

O jogo
Hoje, Vicente Del Bosque sabia que precisava encontrar uma maneira de motivar sua equipe. Iniciou com Fabregas, Xavi e Puyol no banco de reservas. Apesar disso, não mudou seu estilo de jogo. No começo, a Espanha tinha maior posse de bola e buscava a fazer inversão rápida dos lados. Quase abriu o marcador. Logo aos 4min, David Villa fez bela jogada e bateu colocado no canto esquerdo de Khune, que desviou para escanteio.

Mas faltava algo a mais para a equipe de Vicente Del Bosque. Demonstrava que ainda não havia digerido o revés na semifinal. A África do Sul tentava repetir a estratégia dos norte-americanos. Marcar forte e sair rápido para o contra-ataque. Só conseguiu ser eficiente na marcação. Demonstrava dificuldades para chegar ao de Casillas. Em todo o primeiro tempo, teve apenas duas chances, com Booth, numa cabeçada, e um chute forte de Tshabalala. Para o segundo tempo, os espanhóis voltaram com um ânimo diferente.

Pelo menos no começo, estavam dispostos a não ter outra decepção na Copa das Confederações. E até fizeram um gol no começo da etapa final, aos 3min, mas a arbitragem viu impedimento de Sergio. Del Bosque chegou a sacar seu ataque titular (Torres e Villa) para marcar o gol. Mas nada disso melhorou o desempenho. E pior: viu as modificações feitas por Joel Santana surtirem primeiro o resultado desejado.

O brasileiro colocou em campo Mphela no lugar do astro Pienaar. E deu certo. O então reserva recebeu cruzamento de Van Heerden, que também havia entrado em campo momentos antes, dominou e fez o primeiro dos anfitriões, aos 27min. Tudo levava a crer que os sul-africanos venceriam. Mas o final do tempo normal foi emocionante. Primeiro, a estrela do reserva Guiza apareceu.

Num espaço de apenas dois minutos, aos 42min e aos 44min, ele virou o marcador. A torcida sul-africana não se conformava. Muitos choravam, enquanto outros deixavam o estádio. E não viram um golaço em cobrança de falta anotado, mais uma vez, por Mphela, nos acréscimos. Assim, a partida foi para a prorrogação.

A intensidade se manteve na prorrogação. Aos 8min, Mphela desperdiçou a chance de colocar os donos da casa em vantagem. Não fez e viu a qualidade de Xabi Alonso aparecer a 1min do segundo tempo, com um belo gol de falta que significou a terceira colocação da Copa das Confederações.

ESPANHA 3 x 2 ÁFRICA DO SUL

Espanha
Casillas; Arbeloa, Pique, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso, Riera, Cazorla e Sergio (Llorente); David Villa (David Silva) e Fernando Torres (Guiza).
Técnico: Vicente Del Bosque.

África do Sul
Khune; Gaxa, Booth, Mokoena e Masilela; Dikgacoi, Sibaya, Pienaar (Mphela), Modise (Van Heerden) e Tshabalala (Mhlongo); Parker
Técnico: Joel Santana

Data: 28 de junho de 2009 (domingo)
Local: Royal Bafokeng Stadium, em Rustenburgo (África do Sul)
Árbitro: Matthew Breeze (AUS)
Assistentes: Matthew Cream (AUS) e Ben Wilson (AUS)
Cartões amarelos: Sérgio, Llorente, Pique e Albiol (Espanha); Pienaar, Mphela e Masilela (África do Sul)
Gols: Mphela, aos 28min e aos 47min, e Guiza, aos 42min e aos 44min do segundo tempo; Xabi Alonso, a 1min do segundo tempo da prorrogação



Fonte: UOL

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Pelo tri, Brasil pega EUA em final da cautela contra a confiança

Apontado como favorito desde o início, o Brasil fez sua parte e chegou à final da Copa das Confederações. Venceu todos os jogos e está embalado. Mas quando entrar em campo às 15h30 (de Brasília) deste domingo, no Ellis Park, em Johanesburgo, a seleção terá boa dose de cautela diante dos Estados Unidos, responsáveis pela maior zebra da competição e "francos atiradores".


Maior vencedor da competição ao lado da França com duas conquistas cada, o Brasil tem a oportunidade de se isolar no topo da galeria de campeões. Em sua quarta final, a seleção pentacampeã mundial levou a melhor nas edições de 1997 e 2005, e perdeu na decisão de 1999.

Já é também o país com maior identificação com o torneio. A seleção foi a única a ter participado das seis edições da Copa das Confederações, tem o maior número de vitórias (17) e o maior artilheiro: Ronaldinho Gaúcho, com nove gols, empatado com o mexicano Blanco.

Mas diante das "zebras" que já marcaram a disputa deste ano na África do Sul, a palavra de ordem na equipe de Dunga é respeito. No aperitivo da Copa de 2010, o Brasil não quer se despedir do país-sede do próximo Mundial como mais uma vítima de um resultado surpreendente. Foi o que aconteceu com a atual campeã mundial Itália (eliminada na primeira fase) e a atual campeã europeia Espanha (perdeu na semifinal e foi para a disputa do terceiro lugar).

"Todos esses exemplos que temos visto no futebol ajudam bastante a nos policiarmos para não acontecer o mesmo com o nosso time", comentou Gilberto Silva. "Já ficou provado no futebol que se você não faz bem seu trabalho, no dia do jogo as dificuldades são imensas", emendou.

Dunga também não quer saber de favoritismo ou retrospecto. Tenta deixar o elenco concentrado apenas na partida deste domingo e em sua importância. "Futebol não tem passado nem futuro. Falo para os jogadores que o futebol tem é presente. Por isso estamos focados em fazer a nossa história. Isso é o que está na cabeça de todos nós."

Brasil e Estados Unidos já se enfrentaram na atual edição da Copa das Confederações. Foi um passeio. Com uma atuação convincente, a seleção de Dunga fez 3 a 0, cedeu poucas oportunidades aos norte-americanos e deu passo considerável à semifnal com uma rodada de antecedência.

No entanto, a história agora é diferente. Os dois times tentam esquecer o primeiro jogo. O Brasil pretende apagar o triunfo fácil para não se iludir com o que encontrará na final. Os Estados Unidos agora se colocam de igual para igual e falam grosso. Estão animados pela vitória sobre os espanhóis.

"Os Estados Unidos têm uma equipe taticamente muito forte, são obedientes taticamente e sabem jogar no contra-ataque. Jogam com concentração os 90 minutos. É um time que cresceu ao longo da competição, mostrou qualidade contra a Espanha e merece estar na decisão", alertou Dunga.

Os norte-americanos estão realmente animados. Já avisaram que não respeitarão tanto o Brasil como ocorreu na primeira fase. "Na primeira vez, jogamos intimidados contra eles [brasileiros]. Jogamos com muito respeito. Depois conseguimos desenvoltura ao longo da competição. Conseguimos nos impor contra a Espanha e temos que nos impor contra o Brasil", avisou o defensor Carlos Bocanegra.

Para a final, Dunga não deu pistas sobre a escalação, mas deve manter o time que bateu a África do Sul na semifinal. Nos EUA, Bob Bradley não poderá escalar o filho Michael Bradley, expulso contra a Espanha. O brasileiro naturalizado Feilhaber é o favorito à vaga.

EUA X BRASIL

Data: 28/06/2009 (domingo)
Horário: 15h30 (de Brasília)
Local: estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Transmissão na TV: Bandeirantes, Globo e Sportv
Árbitro: Martin Hansson (SUE)
Auxiliares: Henrik Andren (SUE) e Fredrik Nilsson (SUE)

EUA
Howard; Spector, Onyewu, Bocanegra e DeMerit; Feilhaber (Kljstean), Clark, Dempsey e Donovan; Davies e Altidore
Técnico: Bob Bradley

Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Técnico: Dunga



Fonte: UOL

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sábado, 27 de junho de 2009

Dunga repete: volta de Ronaldinho depende do próprio jogador

Apesar de a seleção brasileira estar se saindo bem na Copa das Confederações, o técnico Dunga foi obrigado a responder mais uma vez sobre a ausência de Ronaldinho Gaúcho no grupo verde-amarelo. Neste sábado, véspera da final contra os Estados Unidos, o comandante garantiu que ainda há vaga para o meia do Milan, mas o retorno depende do próprio melhor do mundo.

"Gostaria de tê-lo de volta, mas não sei quando ele vai retornar", comentou Dunga, ciente da má fase do jogador. "Acho que esse tema deve ser endereçado diretamente ao Ronaldinho. Eu sei que ele tem muita responsabilidade nas costas, mas esse tema depende mais do jogador do que de mim", acrescentou.

O assunto Ronaldinho Gaúcho surgiu na África do Sul depois de o ex-craque Franz Beckenbauer opinar a respeito do trio ofensivo da seleção. Para o alemão, o trio formado atualmente por Kaká, Robinho e Luís Fabiano não era forte o bastante para a disputa de uma Copa do Mundo.

Dunga, porém, não deu muita importância aos comentários de Beckenbauer. O capitão do Brasil na campanha do tetracampeonato mundial em 1994 aproveitou a ocasião para dar uma sugestão ao ídolo germânico: analisar os números da seleção nas últimas partidas: foram 11 gols em quatro jogos das Confederações. Se somadas as vitórias por 4 a 0 sobre Uruguai e por 2 a 1 diante do Paraguai pelas Eliminatórias, essa média chega a 17 gols em seis duelos.

"Todo mundo pode ter a sua opinião, mas vamos olhar o número de gols que a gente fez ultimamente", convidou Dunga. "Tivemos o melhor ataque da fase de grupos da Copa das Confederações. Marcamos 10 gols em três partidas. Não se pode argumentar com números e fatos", finalizou o treinador brasileiro.


Fonte: Gazeta Esportiva.net

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Seleção esconde batedores de pênaltis na véspera da decisão

O mistério de treino de véspera de finais se alastrou para a prática de cobranças de pênaltis. Neste sábado, um dia antes da decisão da Copa das Confederações contra os Estados Unidos, Dunga proibiu qualquer registro sobre aproveitamento e cobradores em sessão realizada no Orlando Stadium, em Johanesburgo.

Depois do tradicional 'rachão' de véspera de jogo, o treinador da seleção comandou cobranças de pênalti e pediu que a prática não fosse registrada por cinegrafistas de TV e fotógrafos. Nem mesmo os jornalistas foram liberados para acompanhar todos os disparos efetuados.

Logo em seguida, o treinador comunicou os jornalistas via assessoria de imprensa que não queria que os nomes dos jogadores que treinaram pênaltis e seus respectivos aproveitamentos fossem divulgados.

Antes da prática misteriosa de pênaltis, que decidem o torneio em caso de empate em tempo normal e prorrogação, a seleção brasileira fez apenas um treino leve, sem conotação tática.

Mesmo sem dar pistas táticas na última prática antes da decisão, Dunga deve mandar a campo a mesma equipe que começou o duelo da semifinal contra a África do Sul, na última quinta-feira. Assim, o time deve ter: Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luís Fabiano.

A partida entre Brasil e EUA que decide a Copa das Confederações acontece neste domingo às 15h30 (horário de Brasília), no estádio Ellis Park, na cidade de Johanesburgo.



Fonte: UOL

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Para Dunga, final com os EUA será "jogo de paciência"


Dunga disse neste sábado que a final da Copa das Confederações contra os Estados Unidos, domingo, em Johannesburgo, será um "jogo de paciência". Apesar de os atletas torcerem pelo encontro com um adversário não retrancado, o treinador da Seleção Brasileira prevê dificuldades. "Será um jogo de paciência. O que gostaríamos é abrir logo o placar, mas depende do jogo. Vou encontrar uma equipe mais consistente e mais confiante por ter chegado aqui. Vamos tentar ficar a maior parte tempo com a bola e procurar aproveitar as oportunidades", disse Dunga.

No encontro entre as seleções na segunda rodada da primeira fase, o Brasil fez 3 a 0 sem grandes dificuldades. O que facilitou a partida foi ter aberto o placar logo aos 7min de jogo. Mas, para o técnico, os norte-americanos ganharam maturidade depois da vitória na semifinal sobre a Espanha, por 2 a 0.

"Os Estados Unidos demonstraram ter uma equipe com poder de reação (conseguiu classificação na primeira fase com duas derrotas e uma vitória). Depois bateu a Espanha, grande favorita, considerada a melhor do mundo atualmente. Para conseguir isso tem que ter qualidade, lembrou.

Para Dunga, o poder de concentração em campo dos norte-americanos é um fator chave. "É uma equipe que taticamente muito forte, tem jogadores obedientes. É muito perigosa no contra-ataque e consegue manter concentração nos 90 minutos, então será um adversário muito complicado para nós", explicou.



Fonte: TERRA

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Retrospecto favorece amplamente Brasil contra EUA

Em 15 partidas disputadas, desde a Copa de 1930, americanos venceram apenas uma



A história mostra que o Brasil não costuma ter muitos problemas diante dos Estados Unidos, adversário na final da Copa das Confederações no próximo domingo, já que nas 15 partidas disputadas os americanos só venceram uma.

Até o momento, o balanço dessas 15 partidas aponta 14 vitórias brasileiras e uma dos EUA, por 1 a 0, em Los Angeles, na Copa Ouro de 1998.

O Brasil marcou um total de 28 gols nos confrontos, enquanto a seleção dos EUA apenas oito.

A última partida foi no dia 18 de junho, em Pretória, ainda na fase de grupos da Copa das Confederações, e os brasileiros venceram por 3 a 0. Felipe Melo, Robinho e Maicon marcaram.

A final do torneio acontece no próximo domingo, às 15h30 (Brasília), no estádio Ellis Park, de Johanesburgo.



Retrospecto:



2009 - Brasil 3 x 0 EUA
2007 - Brasil 4 x 2 EUA
2003 - Brasil 1 x 0 EUA
2001 - Brasil 2 x 1 EUA
1999 - Brasil 1 x 0 EUA
1998 - Brasil 0 x 1 EUA
1995 - Brasil 1 x 0 EUA
1994 - Brasil 1 x 0 EUA
1993 - Brasil 2 x 0 EUA
1992 - Brasil 1 x 0 EUA
1992 - Brasil 3 x 0 EUA
1930 - Brasil 4 x 3 EUA

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Jogos da Copa 2010 poderão ser assistidos pelo celular

Além das partidas ao vivo, os torcedores poderão acompanhar os melhores momentos e comentários



A Fifa comunicou em seu relatório de atividades de 2008 que, além de ter já fechado a distribuição dos direitos televisivos da próxima Copa do Mundo, as 64 partidas do torneio poderão ser assistidas ao vivo através de telefones celulares em todo o planeta.

Além das partidas ao vivo, será possível acompanhar pelos celulares os melhores momentos dos jogos e receber informações sobre a Copa do Mundo, disse a Fifa.

A principal entidade do futebol mundial também comemorou o fato de a negociação dos direitos de transmissão do evento ter sido concluída ainda em 2008.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou no relatório financeiro da competição que a assinatura de muitos contratos antes do agravamento da crise econômica mundial significou um grande lucro para a entidade.



Fonte: Portal Copa 2014

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Luis Fabiano, Kaká e Robinho disputam prêmio de melhor


Luis Fabiano, Kaká e Robinho são os três brasileiros na disputa do prêmio de melhor jogador da Copa das Confederações deste ano. No total, dez atletas foram escolhidos pelo grupo técnico da Fifa, segundo anúncio feito nesta sexta-feira, na África do Sul.

O Brasil avançou ontem para a final do torneio com uma vitória simples, por 1 a 0, sobre a anfitriã África do Sul. A decisão será conta os Estados Unidos, que têm dois atletas na disputa do prêmio: Dempsey e Donovan.

Os donos da casa, eliminados pelos brasileiros na semifinal, também conseguiram relacionar dois jogadores na lista dos melhores. Parker e Piennaar vão concorrer ao prêmio.

A Espanha, grande vexame após a queda na semifinal diante dos americanos, possuem, assim como o Brasil, três representantes na lista de destaques: Xavi, David Villa e Fernando Torres.

Os jornalistas credenciados para o evento serão os responsáveis pela escolha do melhor jogador, em votação. O grande vencedor será anunciado após a final de domingo, em Johannesburgo, no Estádio Ellis Park.

Também serão premiados o artilheiro e o melhor goleiro do torneio. Até agora, os maiores goleadores são Luis Fabiano, Fernando Torres e David Villa, com três gols cada.



Fonte: TERRA

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Organizador da Copa-2010 diz que Brasil só atuará em grandes estádios

Se os jogadores brasileiros reclamam das barulhentas vuvuzelas, as cornetas que simbolizam os torcedores sul-africanos, no ano que vem, durante a Copa do Mundo, o zumbido deve ser pior. O Brasil só irá atuar nos maiores estádios do país.

A afirmação foi feita por Danny Jordaan, presidente do COL (Comitê Organizador Local). Segundo ele, não haverá sedes fixas no Mundial.

Isso significa que as seleções jogarão a primeira fase em cidades diferentes. '"As grandes seleções, como o Brasil, jogarão em sedes com estádios grandes. Esse é o nosso plano", declarou Jordaan hoje à reportagem no Ellis Park, em Johannesburgo.

Pela lógica de Jordaan, o Brasil _que ainda não está matematicamente classificado para a Copa_ pode ser o cabeça de chave do grupo E e fará seus jogos nas três maiores arenas.

As sedes serão Durban e Cidade do Cabo, ambas com estádios para 70 mil pessoas, além do Soccer City, em Johannesburgo, o maior do país, com ao menos 92 mil lugares.

Segundo Jordaan, a possibilidade que foi ventilada de a África ter sedes fixas por conta dos problemas de deslocamento é 'absurda". O presidente da Fifa, Joseph Blatter, questionado sobre o assunto, disse que essa era uma 'ideia", mas não se estendeu na questão.

Ele afirmou que o sistema de transportes precisa de 'ajustes", mas que o governo sul-africano terá gasto um total de US$ 75 bilhões (cerca de R$ 147 bilhões) em obras de infraestrutura até o início do torneio, em 11 de junho de 2010.

"Não acredito que teremos problemas de deslocamento porque boa parte das sedes estão próximas umas às outras", disse o presidente do COL.

Das nove sedes do torneio, cinco delas estão num raio de distância de 420 km de Johannesburgo, o principal centro do Mundial. As outras três _Cidade do Cabo, Porto Elizabeth e Durban _, cidades litorâneas, também ficam próximas umas das outras. No país, as estradas estão em boas condições e é fácil percorrê-las de carro.

O sorteio dos grupos do Mundial será no dia 4 de dezembro, na Cidade do Cabo.

Os organizadores já comemoram os primeiros cinco classificados, principalmente Japão e Austrália, que devem atrair muitos turistas. A expectativa é a de que cerca de 450 mil estrangeiros visitem a África do Sul durante o Mundial do ano que vem.


Fonte: UOL

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Dunga elogia grupo e diz que objetivo está perto

Satisfeito com a classificação da seleção brasileira para a final da Copa das Confederações, o técnico Dunga destacou nesta sexta-feira o profissionalismo dos jogadores. A seleção brasileira está reunida há 25 dias, já que antes de ir para a África do Sul disputou jogos pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2010.

"Em nenhum momento, os jogadores reclamaram. Ao contrário, o grupo mostrou-se sempre motivado e concentrado em conseguir os objetivos. Além dos 25 dias de concentração, eles tiveram que enfrentar dificuldades de adaptação ao fuso horário, diferença de clima e seguidas viagens", elogiou.

Neste período, a equipe conseguiu seis triunfos nas seis partidas que disputou. O treinador lembrou que a seleção brasileira está a uma vitória de conquistar o título da Copa das Confederações. "Os jogadores estão de parabéns por essa campanha. O mérito maior é deles, que mereceram chegar a essa final. Agora, falta um jogo somente para realizar o objetivo de todos nós", disse.

Dunga destacou que a maioria dos jogadores estão desgastados, já que atuam na Europa, onde a temporada já está encerrada, o que inclusive teria dificultado a preparação da seleção brasileira. "A maioria dos jogadores vem de final de temporada na Europa e já estão desgastados fisicamente. Essas mudanças desgastam ainda mais, o que obriga a comissão técnica a elaborar um planejamento de treinos que não forcem muito o grupo, para preservar as suas melhores condições", comentou.



Fonte: Yahoo

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Fernando Torres acredita em vitória dos EUA sobre o Brasil

"Os EUA não têm nada a perder. Farão uma partida muito defensiva e dependerão do aproveitamento das chances que aparecerem"


BLOEMFONTEIN (África do Sul) - O atacante Fernando Torres, do Liverpool e da seleção espanhola, disse nesta sexta acreditar que os Estados Unidos podem vencer o Brasil na final da Copa das Confederações, na África do Sul. "Acho que os EUA têm chances de ganhar do Brasil. Ontem se viu contra a África do Sul como em um momento como esse, em partidas de tanta importância, de pouco serve o favoritismo", disse o atacante.

Torres, que esteve presente na última quinta no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, para ver a vitória do Brasil por 1 a 0 sobre a África do Sul, continuou a análise sobre a decisão do torneio.

"Os EUA não têm nada a perder. Farão uma partida muito defensiva e dependerão do aproveitamento das chances que aparecerem", comentou Torres sobre a seleção algoz da Espanha nas semifinais.

O atacante disse que extraiu "conclusões muito positivas" da derrota nas semifinais para os EUA, e assegurou que servirão para a Copa do Mundo de 2010.

"Da Copa do Mundo da Alemanha, tiramos conclusões muito positivas que nos foram úteis na Eurocopa. Esperamos que a derrota para os EUA nos sirva para o próximo Mundial. Temos um futebol muito definido", disse o jogador em coletiva de imprensa.

Fernando Torres é ainda junto a seu compatriota David Villa e Luís Fabiano artilheiro da Copa das Confederações com três gols. O atacante preferiu deixar nas mãos do técnico Vicente Del Bosque a decisão sobre se jogará a disputa do terceiro lugar, contra a África do Sul.

"Jogar pela seleção já é motivação suficiente, suficiente para disputar o terceiro lugar, que é o que nos interessa por ser o que conquistamos no campo. Ser artilheiro é secundário para mim. O que importa é ganhar antes de sair de férias", contou o atacante.


Fonte: IG

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

No sufoco, Brasil vence África do Sul e vai à decisão


No sufoco. Foi assim que o Brasil conseguiu vaga na final da Copa das Confederações. A vitória suada sobre a África do Sul, por 1 a 0, nesta quinta-feira, foi conquistada apenas aos 42min do segundo tempo, graças ao gol de falta de Daniel Alves. Saiu do banco para jogar improvisado na lateral esquerda e decidir a parada.

A Seleção até chegou a passar sufoco contra os donos da casa, apoiados pela maioria dos 48.049 torcedores no estádio Eliis Park, em Johannesburgo. Mas fez o que precisava para avançar à final. Um golzinho.

A decisão será contra a grande zebra da competição, os Estados Unidos. Os norte-americanos desbancaram na outra semifinal a favorita Espanha. Brasil e EUA já se enfrentaram na primeira fase do torneio. Vitória verde-e-amarela sem qualquer dificuldade, 3 a 0.

O técnico brasileiro Joel Santana até surpreendeu. No duelo tático com Dunga, foi melhor. Com um material humano muito inferior, conseguiu fazer um jogo parelho. Os Bafana Bafana defenderam e atacaram bem. A Seleção também criou, claro, mas com muita dificuldade diante do congestionamento armado pelos sul-africanos.

A torcida sul-africana fez sua parte. Apoiou o time o tempo todo. Soprou com toda força as tradicionais cornetas, chamadas de vuvuzelas. O Brasil suportou bem. E saiu com a sétima vitória seguida, contando com os jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010.



Como foi o jogo


Joel Santana afirmou um dia antes da partida que não jogaria na retranca. E não o fez. Sem a bola, montou uma defesa compacta, que deu poucos espaços ao trio ofensivo brasileiro formado por Kaká, Robinho e Luís Fabiano.

As duas melhores chances da Seleção na etapa inicial saíram dos pés do craque do Real Madrid, sempre em jogadas individuais. Na primeira, ele limpou o zagueiro e chutou para fora. Na segunda, finalizou forte para a defesa do bom goleiro Khune.

Os sul-africanos, empurrados pela torcida e pelo barulho das vuvuzelas, atacaram sempre em massa, com até seis jogadores. E levaram bastante perigo ao goleiro Júlio César. A cada chance desperdiçada, Joel Santana se desesperava no banco de reservas.

Mokoena, de cabeça, teve a melhor delas, mas a bola saiu por cima da trave brasileira. Em cobrança de falta, Tshabalala obrigou Júlio César a fazer boa defesa, espalmando para escanteio. E no final do primeiro tempo, Pienaar chutou forte para fora, assustando o camisa 1.

No primeiro lance da segunda etapa, Robinho bateu por cima do gol. Na seqüência, Kaká arrancou pela esquerda e quase achou Luís Fabiano sozinho na área. E parou por aí. A África do Sul começou a ter mais o controle da bola e a prendia sempre no campo de ataque.

Aos 12 minutos, Modise recebeu de Pienaar e chutou forte. A bola desviou em Luisão e enganou Júlio César, mas o goleiro se recuperou e fez ótima defesa, dando um tapa para a linha de fundo. A torcida, então, começou a empurrar mais.

Aos 36 minutos, Dunga sacou André Santos e colocou Daniel Alves na lateral-esquerda. Seis minutos depois, o jogador do Barcelona bateu falta com perfeição e garantiu a classificação brasileira para a final.



Fonte: TERRA

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Novamente reserva, Elano elogia Ramires e se diz prestigiado por Dunga

Elano conquistou a condição de titular da seleção no ano passado, começou bem em 2009, mas hoje amarga o banco de reservas. O motivo? Ramires. Sendo observado por Dunga no time principal, o meio-campista que está a caminho do Benfica entrou bem na Copa das Confederações e não deve sair do time tão cedo. Enquanto isso, Elano espera.

"Nas outras vezes em que vim para a seleção tive a confiança do Dunga e isso não mudou. Sei que ele continua confiando em mim. Estou treinando normalmente e pronto para ajudar a seleção", avisou o camisa 7 do Brasil no torneio sul-africano.

Quarto jogador que mais marcou gols na era Dunga, tendo anotado seis vezes, Elano afirma que o fato de ter ido para o banco de reservas é normal. Declarou não se sentir desprestigiado e usou as experiências anteriores na seleção para não desanimar.

"O Dunga sempre disse que todos são titulares. Mesmo quando eu jogava não me sentia garantido no time. Por isso continuo trabalhando forte para ter meu espaço", argumentou Elano.

Sobre seu novo concorrente, o meio-campista do Manchester City foi só elogios. Ramires está em sua primeira convocação pela seleção principal e já ganha espaço considerável na equipe de Dunga. Segundo Elano, com merecimento.

"A oportunidade apareceu e o Ramires aproveitou. Conversamos e eu disse que estou muito feliz por ele. O Ramires batalhou, procurou seu espaço e está recebendo as oportunidades", completou Elano.

Às 15h30 (de Brasília) desta quinta-feira, pela semifinal da Copa das Confederações, Ramires deve seguir como titular do Brasil. A partida acontece no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, e define quem será o adversário dos Estados Unidos na decisão de domingo. Quem perder encara a Espanha no mesmo dia na disputa do terceiro lugar.


Fonte: UOL

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Jogo do Brasil terá gravação em terceira dimensão


A partida entre Brasil e África do Sul nesta quinta-feira, no Estádio Ellis Park, pelas semifinais da Copa das Confederações, terá nos bastidores um atrativo extra. Uma equipe japonesa fará gravação em terceira dimensão.

No último treino da Seleção em Johannesburgo, os profissionais da Sony já montavam a parafernália atrás de um dos gols do estádio. A grande decisão também terá as imagens captadas em 3D.

A ideia dos nipônicos é levar todo o material para Tóquio e analisá-lo por duas semanas depois do fim do torneio. Dependendo do resultado, será estudada uma parceria com a Fifa de olho na Copa do Mundo do ano que vem, na África do Sul.

Os japoneses querem utilizar o material no telão dos estádios do Mundial. O público alvo seriam os torcedores, que poderiam acompanhar os lances em terceira dimensão no placar durante as partidas.

O mesmo grupo tem a experiência de trabalhar em Copas do Mundo de futebol, de futebol de areia e de futsal.


Fonte: TERRA

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ABEA posiciona-se contra bebidas alcoólicas em 2014

No último dia nove de junho, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) assinou um documento que altera a regulamentação sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, durante o período da competição. A pedido da Fifa (Federação Internacional de Futebol e Associados), a entidade máxima do futebol nacional liberou o consumo de cervejas nas arenas-sedes da Copa de 2014. Entretanto, a decisão regulamentada pela confederação acarretou em protestos, como divulgou nesta terça-feira a ABEA (Associação Brasileira de Estudos do Álcool).

Segundo a organização, a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios-sede de 2014 poderia trazer problemas à saúde pública e, principalmente, à segurança dos municípios. A ABEA aponta que o acordo firmado entre a CBF e a Fifa é originalmente de ordem econômica, deixando de lado a preocupação com a violência nas cidades que receberão os 64 confrontos do Mundial.

A ABEA classifica de forma diretamente proporcional o consumo de bebidas alcoólicas com o aumento da violência nos estádios. A entidade, em nome da presidente, Analice Gigliotti, pede à CBF e ao COL (Comitê Organizador Local da Copa de 2014) reconsiderar a decisão firmada com a Fifa, alegando que as conseqüências seriam a melhoria da qualidade no espetáculo esportivo e o aumento da qualidade de vida na população brasileira durante o evento.

Em contrapartida, o acordo entre a CBF e a Fifa deve-se exclusivamente ao contrato da entidade máxima do futebol com a cervejaria Budweiser até 2014. A marca norte-americana possui direito de comercialização dos seus produtos nos estádios do Mundial, o que seria contrário à regulamentação da confederação brasileira, a qual proíbe o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios e regiões próximas.

O acordo da Fifa com seus patrocinadores da Copa do Mundo representam mais de um quarto da renda da entidade. Os acordos de marketing para o Mundial de 2014 foram assinados em sua maioria, o que trará muita dificuldade para associações como a ABEA derrubar as assinaturas do último dia nove de junho.


Fonte: Gazeta Esportiva.net

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Imprensa sul-africana não acredita em vitória contra Brasil; jogadores estão confiantes

Comandados de Joel Santana dizem estar prontos para o Brasil, mas jornais dizem que vitória seria um milagre

JOANESBURGO (África do Sul) - Nesta quinta-feira, às 15h30, o Brasil enfrenta a África do Sul pela Copa das Confederações. A condição do time de Dunga é de favorito absoluto. Mas os jogadores comandados por Joel Santana acreditam que podem surpreender, mesmo que a imprensa local não tenha a mesma confiança.

O meio campista Benson Mhlongo, por exemplo, declarou ao jornal local Mail & Guardian que os Bafana Bafana (apelido da seleção sul-africana de futebol) estão prontos para o Brasil. "Nós estamos preparados para fazer o que for necessário. Iremos como se não tivessemos nada a perder e tudo para ganhar", declarou.

A empolgação de Mhlongo não é compartilhada pelas publicações locais. O IOL News, por exemplo, publicou um texto em que compara as carreira de Dunga e Joel Santana. Nele, usam as palavras 'milagre' e 'sonho' para definir o que seria uma vitória contra o Brasil.

Além disso, a imprensa sul-africana tenta colocar toda a responsabilidade sob Dunga, ressaltando até que ele tem mais experiência internacional do que Joel Santana, uma vez que assumiu a seleção brasileira em 2006. O ex-técnico do Flamengo só passou a comandar a África do Sul em maio de 2008.

"Para Dunga, uma derrota contra Bafana certamente não é esperada, já que o Brasil ganhou seus últimos seis jogos", decreta o jornal.

A resposta para o pessimismo dos sul-africanos vem também da boca de Benson Mhlongo: "Todo mundo diz que nós brigaremos pelo terceiro lugar ao invés de estar na final, no domingo. Não tenha tanta certeza", ameaça o jogador.

"Nós paramos a Espanha, então podemos parar o Brasil. Acho que nós temos de ir lá e aproveitar o jogo", concluiu Mhlongo ao lembrar que seu time só sofreu gols da Fúria no 2º tempo, em jogo disputado na 1ª fase da Copa das Confederações.



Fonte: IG

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Zebra, EUA surpreendem e liquidam recorde da "poderosa" Espanha


A hegemonia de 15 vitórias consecutivas e 35 partidas sem derrota da Espanha ruiu na fria noite desta quarta-feira em Bloemfontein. Favorita ao título da Copa das Confederações, a equipe europeia foi surpreendida pelos Estados Unidos ao ser derrotada por 2 a 0, no Estádio Free State. Grande zebra da competição até o momento, os americanos avançam à decisão do torneio na África do Sul.

O resultado negativo impediu que os espanhóis quebrassem o recorde do Brasil de partidas sem derrota. Os europeus permanecerão empatados com a Seleção Brasileira, que conseguiu o mesmo feito de 35 jogos de invencibilidade entre os anos de 1993 e 1996.

Os americanos, que já haviam surpreendido a todos ao derrotarem o Egito por 3 a 0 e avançarem às semifinais, tiveram grande atuação do goleiro Howard e dos atacantes Donovan, Dempsey e Altidore para parar a equipe sensação do mundo na atualidade.

Com caras desoladas, os jogadores espanhóis e o técnico Vicente Del Bosque pareciam não acreditar que foram eliminados da Copa das Confederações. Agora, os americanos aguardam o confronto entre Brasil e África do Sul, nesta quinta-feira, para saber qual será o seu adversário na final.


Como foi o jogo

Favorita no duelo, a equipe espanhola teve a primeira chance de perigo. Aos 2min, Cesc Fabregas cruzou da direita e a bola desviou no zagueiro. Howard deu um tapa na bola e mandou para escanteio.

Após o lance espanhol, os americanos cresceram na partida. Aos 6min, Dempsey levantou do lado direito e Davies deu uma espécie de bicicleta. A bola passou assustando o goleiro Casillas, que só olhou.

A equipe dos Estados Unidos chegou novamente no minuto seguinte. Dempsey dominou na entrada da área e soltou um chute forte. A bola passou à direita do gol, com grande perigo ao gol espanhol.

A primeira grande oportunidade da Espanha aconteceu aos 10min. Fabregas recebeu na área e tocou para Fernando Torres, na segunda trave. O atacante bateu com força e a bola passou perto do gol.

Os Estados Unidos tinham a maior posse de bola e aos poucos dominavam a partida. Melhor no jogo, os comandados de Bob Bradley abriram o placar aos 26min. Davies pegou a bola sozinho no meio campo e lançou para Altidore. O centroavante grandalhão Altidore dominou, ganhou de Capdevilla com o corpo, girou e bateu forte. Casillas não conseguiu segurar, a bola bateu na trave e entrou mansamente no fundo do gol.

A Espanha partiu para o ataque e tentou responder rapidamente. Aos 30min, Riera chutou de fora da área, a bola desviou nos zagueiros e sobrou livre para Villa dentro da área. O atacante dominou e arriscou. A bola passou rente à trave de Howard.

Os minutos finais foram marcados por um nervosismo e uma pressão espanhola. Villa perdeu a cabeça e entrou em confusão com Donovan. O árbitro fingiu que nada viu. A equipe europeia teve a última chance do primeiro tempo. Fernando Torres recebeu na esquerda, passou pelo zagueiro e chutou no canto direito. Howard salvou com os pés.

No segundo tempo, os espanhóis partiram para o ataque tentando tirar o prejuízo no marcador. Logo aos 2min, Xavi rolou a bola para Fabregas, que da entrada da área apenas ajeitou para Villa. O atacante pegou de primeira e Howard se esticou todo para colocar a bola para escanteio.

Logo em seguida, Villa recebeu lançamento na área, dominou de costas e de virada deu trabalho para outra boa defesa de Howard. A equipe espanhola dominava todas as ações da partida e aos 8min reclamou muito de um pênalti não marcado pelo árbitro Jorge Larrionda, em cima de Xavi ao receber lançamento de Fabregas.

A partida passou a ser um jogo de ataque contra defesa. Os Estados Unidos completamente recuados e os espanhóis pressionando. Foi aí que começou o show de Howard. Aos 19min, Sergio Ramos recebeu de Fabregas e o goleiro americano defendeu, colocando a bola para escanteio.

Os zagueiros Onyewu e DeMerit se defendiam como dava, tirando de carrinho os excessivos chutes dos espanhóis dentro da área. O bombardeio espanhol de nada adiantou.

Aos 28min, os Estados Unidos marcaram o segundo gol e decretaram a zebra no Free State. Donovan recebeu a bola na ala direita e bateu cruzado. Sergio Ramos vacilou ao não cortar a bola e Dempsey aproveitou para fazer o segundo gol e decretar a imprevisível vitória americana.



Fonte: TERRA

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Joel rechaça retranca e diz que jogará para vencer contra Brasil

Johanesburgo, (África do Sul) 24 jun (EFE).- O técnico da África do Sul, Joel Santana, afirmou hoje que sua seleção não jogará nesta quinta na retranca contra o Brasil, nas semifinais da Copa das Confederações.

"Jogaremos com orgulho e determinação. Como vou dizer aos sul-africanos que vamos jogar de maneira defensiva? Não posso fazer isso. Não posso dizer que não queremos ganhar", explicou o técnico brasileiro, que descreveu a partida como um "momento histórico".

Joel assegurou que a seleção está concentrada e que jogará de forma estruturada, séria e correta. "Contra a Espanha aprendemos muito. Jogamos bem até que nos desconcentramos na segunda metade da partida. Dessa vez, queremos pôr em prática nosso simples estilo responsável", completou.

Ao falar sobre a seleção brasileira, Joel teve apenas palavras de elogio. "O Brasil tem um grupo de jogadores formidáveis. Temos que ter muito cuidado com eles e não podemos errar", disse o técnico.

Sobre o comentário do atacante Luís Fabiano, que disse na última terça que a África do Sul poderia declarar feriado nacional em caso de vitória sobre o Brasil, Joel afirmou que não faria nenhum comentário.

"Se vai ser declarado feriado nacional ou não, não é uma questão importante no momento", afirmou Joel.

O técnico da seleção sul-africana se mostrou esperançoso com a vitória. "Entraremos em campo sabendo que futebol é futebol, e por isso pode acontecer qualquer coisa. Nós faremos todo o possível para jogar bem contra o Brasil, sem medo e para criar espetáculo, que é do que se trata", concluiu Joel. EFE



Fonte: Yahoo

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Beckenbauer esfria polêmica e diz que conta com Lúcio

Um dia depois de Lúcio mandar um recado direto ao novo técnico do Bayern, Louis van Gaal, e deixar seu futuro incerto, o presidente de honra e ídolo do clube de Munique, Franz Beckenbauer, pediu para os torcedores se acalmarem e garantiu que o zagueiro e capitão da seleção brasileira faz parte dos planos para a próxima temporada.

"Eu acho que a maioria das coisas está baseada em mal-entendidos", explicou o Kaiser, em entrevista ao jornal alemão Bild. "Isso será rapidamente resolvido quando todos estiverem em Munique. Lúcio é o capitão do Brasil e o nosso melhor jogador na defesa. Nós devemos mantê-lo", completou.

A polêmica envolvendo a saída de Lúcio começou graças a especulações na Alemanha que davam conta de que o jogador seria preterido por Van Gaal. A nova dupla de zaga seria formada por Aaron Braafheid, conterrâneo do técnico, e o argentino Martin Demichelis. Um jornal chegou a falar que o zagueiro seria um dos nomes de uma lista de dispensa e criticou seu "exagerado ímpeto ofensivo".

Irritado, Lúcio chegou a declarar que deixaria o Bayern caso fosse para a reserva. Na última terça-feira, antes do treinamento da seleção brasileira na Copa das Confederações, o zagueiro reiterou que não sabe qual clube defenderá na próxima temporada e esquentou o clima do time alemão.


Fonte: Gazeta Esportiva.net

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Seleção encontrará gramado precário em Johannesburgo


No treino de reconhecimento do campo da semifinal da Copa das Confederações, nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira encontrará um gramado precário. A atividade será realizada às 11h (de Brasília) no Estádio Ellis Park. A partida será amanhã, contra a África do Sul, do técnico brasileiro Joel Santana.

As duas pequenas áreas, onde ficam mais frequentemente os goleiros, e o meio-de-campo, apresentam grandes falhas no grama. É possível ver de longe a terra. A região perto da entrada para os vestiários é a mais prejudicada.

Em partidas anteriores, a organização chegou a jogar um pó verde para maquiar o mau estado do gramado. O Ellis Park será palco de jogos da Copa do Mundo do ano que vem. Johannesburgo terá também o estádio Soccer City, ainda em construção, que receberá a grande final.

O estado dos gramados já foi motivo de polêmica anteriormente na Copa das Confederações. A Fifa inclusive cancelou a maioria dos treinos de reconhecimento dos campos de jogos para evitar um problema maior.

Na festa abertura do torneio, realizada no Ellis Park, todos os participantes estiveram descalços sobre o plástico protetor do gramado. Os jogadores e técnicos não falam publicamente sobre o problema, mas reclamam bastante nos bastidores.



Fonte: TERRA

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Brasileiro coloca placar eletrônico na Copa e foca negócios para 2014

A presença brasileira na Copa do Mundo do ano que vem certamente vai além do que o torcedor comum possa imaginar. Se dentro de campo a expectativa é por uma boa participação do time de Dunga, na parte de organização o país ocupa um setor em que habitualmente se espera supremacia de grandes potências. Isso porque um dos mais importantes estádios da programação do Mundial na África do Sul, o Ellis Park, contará com tecnologia e manutenção importadas do Brasil em seu placar eletrônico, considerado um dos mais modernos do evento.


No ramo de placares de estádios desde a década de 70, Anazion Cordeiro, cearense de 62 anos, largou a confortável aposentadoria nos Estados Unidos diante da oportunidade financeiramente promissora de abocanhar concessões em estádios da Copa da África do Sul em 2010.

Assim, o brasileiro decidiu migrar sua empresa para a África do Sul em 2007 e desde então tem disputado concessões dos estádios do Mundial. No que define como uma disputa dura com multinacionais, principalmente nas ações de bastidores, Anazion conseguiu o direito de instalar seu material no Ellis Park, uma das arenas mais importantes do calendário da Copa, na cidade de Johanesburgo.

O empresário brasileiro diz ter investido ao todo US$ 2,2 milhões para entrar no mercado sul-africano em 2007 e diz que a jogada valerá a pena. "Nossa empresa (Digitalmatic) é pequeneninha, mas venceu gigantes do ramo e toda a gigantesca burocracia de licitações daqui", celebra.

A empresa de Anazion perdeu a licitação do novo estádio da Cidade do Cabo, mas o empreendedor brasileiro está otimista com relação às chances com o placar da arena de Durban, em concorrência que ainda está em andamento. "Tenho boas chances de entrar nesse estádio. Já estive lá conversando com os portugueses que comandam a obra", diz o empresário, que promete até botar na relação de vantagens contratuais a seleção feminina e a estrela Marta, sua garota-propaganda, para vencer a disputa.

O imenso telão instalado pela empresa brasileira no Ellis Park tem 78 m² e pode ser visto com nitidez de qualquer ponto do estádio. O produto usa a LED, tecnologia de ponta do setor, considerada já adiante em relação às telas LCD, por serem mais finas, leves e, principalmente, mais baratas. "Não consomem quase nada em comparação às outras", diz com entusiasmo.

"Nosso produto custou o dobro da concorrência, mas isso se justifica pela qualidade muito superior da imagem e pela vida útil. O meu telão pode chegar a durar até 100 mil horas. Na teoria, isso representa algo em torno de 12 ou 13 anos de jogos e eventos. Na verdade, a expectativa é ir além, depende muito do uso", afirma o empresário, que também tem em seu portfólio o novo placar do Maracanã, instalado para o Pan-Americano de 2007.

O empresário levou para África do Sul oito técnicos brasileiros quando ganhou a disputa pelo placar do Ellis Park. Hoje, trabalha com quatro profissionais na manutenção do produto. A expectativa é que dois de seus funcionários permaneçam no estádio até a Copa.

Anazion Cordeiro começou no ramo de placares há quase 40 anos junto com os irmãos Agamenon e Orleans. O primeiro grande estádio em que conseguiu expor seu trabalho foi o Serra Dourada de Goiânia, em 1975. De lá para cá, chegou ao Maracanã, onde está fixado em três décadas de evolução, além de Mineirão e Morumbi.

Conhecido como 'velhinho do placar', em menção à figura ultrapassada do garoto que alterava manualmente os placares da era pré-tecnologia, Anazion reclama para si o ousado status de inovador do ramo, que luta pelo seu conceito, não um mero comerciante.

"Pediram para mim material para os fans parks (parques temáticos em cidades sedes destinados a torcedores) da Copa. Falei: 'se é só telão, não faço'. Eu faço muito mais que placares, preparo todo um conceito de informação, com técnicos e câmeras. Sempre respondo que não quero fazer dinheiro, quero fazer história", afirma o brasileiro.

Com o trabalho na África do Sul, o 'velhinho do placar' espera abrir caminho para chegar a Angola, onde negocia instalar telões em pelo menos quatro estádios da Copa Africana de 2010, e para o Mundial do Brasil daqui a cinco anos.

"Eu estava aposentado, vivendo nos Estados Unidos tranquilo com meus netos, quando surgiu essa oportunidade de entrar no mercado da África do Sul. Era um desafio, me motivou. Acabei voltando e adiando minha aposentadoria para 2014, depois da Copa no Brasil", diz o empresário cearense de 62 anos. "Conheço bem os estádios brasileiros, mas lá será uma outra briga de leão", conclui.


Fonte: UOL

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Transporte: um desafio para a Copa do Mundo de 2010

Copa das Confederações mostra a precariedade do setor, principal problema da África do Sul para receber o torneio do ano que vem.

JOANESBURGO (África do Sul) – "Peço desculpas pelo atraso, tive problemas com o trânsito na cidade". Essa frase foi citada por nada menos que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao chegar atrasado para a entrevista coletiva na última quinta-feira, 18, momentos antes do início da partida entre Brasil e Estados Unidos, no estádio Loftus Versfeld, em Pretoria. A situação é mais uma mostra do trabalho que terá o Comitê Organizador sul-africano para melhorar o sistema de transporte até o dia 11 de junho de 2010, data de abertura da Copa do Mundo na África do Sul.

E se a Copa das Confederações é o grande teste, ao menos nesse quesito o país está reprovado. São muitos os problemas para se locomover tanto dentro das cidades sul-africanas como também entre elas, e os organizadores terão que correr contra o tempo para que o setor esteja ao menos apto a receber um grande evento como o do próximo ano.

A começar pelo transporte urbano mais utilizado na África do Sul, o minibus – van utilizada para transportar passageiros semelhante às “lotações” de São Paulo A maioria dos veículos está velha e inadequada para esse tipo de serviço, e muitos circulam clandestinamente. E não é difícil acompanhar um acidente pelas ruas devido à pressa dos motoristas e também por não existir pontos específicos e sinalizados para o embarque e desembarque.

Além disso, é comum o veículo parar em esquinas e esperar por tempo indeterminado até que todos os lugares sejam ocupados. E mesmo que o adesivo no interior da van indique a capacidade máxima de 13 pessoas, não há fiscalização que evite o transporte de até 18 passageiros ao mesmo tempo.

Ônibus e trens seriam opções para evitar a aventura dentro de um minibus, mas a falha nos itinerários e a escassez de veículos deixam esse transporte em segundo plano. A maioria dos ônibus urbanos circula completamente vazia, e é possível até pegar um trem que se movimenta com as portas abertas. Ao mesmo tempo, a oferta de táxi é muito pequena, e nem mesmo jogos de bom público, como os de Brasil e Itália, foram capazes de aproximá-los dos estádios ao final das partidas.

“A Copa das Confederações tem mostrado que o transporte na África do Sul é um problema . Mas tenho certeza que iremos resolver isso para a Copa no ano que vem”, promete Blatter.


Erros logísticos

Se não bastassem os problemas no transporte urbano, os visitantes que planejam ir de uma cidade a outra de ônibus têm que ficar atentos e ter muita paciência. Grande parte da frota utilizada é de excelente qualidade, mas as empresas falham em logísticas simples como horário e disponibilidade de veículos. Para se ter uma idéia, não há linhas que façam, exclusivamente, o percurso de apenas 55 km entre a capital administrativa, Pretoria, e a maior cidade do país, Joanesburgo.

Um exemplo é o que ocorreu com a empresa Greyhound – uma das melhores do país – no último dia 12 de junho, dois dias antes da abertura da Copa das Confederações. Os passageiros que compraram o bilhete da companhia para embarcar às 18h50 tiveram que esperar 2h30 para iniciar o trajeto de apenas 60 minutos entre as cidades, devido ao atraso do ônibus que vinha de Bloemfontein, capital judiciária da África do Sul e distante 417 km de Joanesburgo.

“Sabemos que há problemas logísticos entre Joanesburgo e Pretoria”, admite o presidente da Fifa.

E é bom os mais desavisados ficarem atentos à plataforma de embarque, devido à facilidade de perder o ônibus nas rodoviárias sul-africanas. Os veículos das linhas interurbanas chegam sem nenhum tipo de sinalização do seu destino, e é preciso pedir informação ao motorista sobre o trajeto de cada ônibus estacionado.

Além disso, o lugar durante a viagem fica apenas impresso na passagem, pois as poltronas no interior do veículo não são numeradas. E é difícil imaginar que o ticket esteja intacto ao final do percurso, sem a necessidade de nem mesmo tirá-lo do bolso para confirmar a sua compra.

“A Copa das Confederações é um teste para nós em diversos níveis, não só no transporte. Mas, nesse setor, o Comitê Organizador é responsável apenas por transportar as delegações da Fifa, times competidores, oficiais das partidas e profissionais de imprensa”, afirma Danny Jordaan, chefe sul-africano do Comitê Organizador, em entrevista ao jornal sul-africano City Press, no último domingo, 21.

“Já as cidades-sede são responsáveis pelo transporte urbano, enquanto o translado entre as cidades são de responsabilidade do governo nacional e das províncias”, completa Jordaan.


Pouco esforço

Diante de tantos problemas, os trabalhos realizados pelo Comitê Organizador durante a Copa das Confederações têm passado praticamente despercebidos. Visível apenas alguns novos minibus inseridos no transporte público para substituir os veículos sem condições de operar.

Além disso, anúncios publicados pelo Governo nos jornais das cidades-sede trazem a frase “Let us help you find your way around the Fifa 2009 Confederations Cup” (Vamos ajudá-lo a encontrar o caminho em torno da Copa das Confederações Fifa 2009) e divulgam um endereço eletrônico de informações para os visitantes do evento.

“Os serviços especiais são bem planejados para atrair um grande número de visitantes, de modo a aliviar a pressão sobre o tráfego ao redor dos estádios e vias de acesso”, diz a página de transporte das cidades-sede do site.

Mas os esforços são irrelevantes mesmo para um evento de menor expressão como a Copa das Confederações. A imagem (à direita) do anúncio citado denuncia os problemas: em meio a jogadores, "vuvuzelas" (as irritantes cornetas da torcida sul-africana) e veículos de transporte, um torcedor aparece com as mãos na cabeça e cara de assustado. A impressão é de que, na Copa de 2010, os visitantes terão a mesma reação ao chegar à África do Sul.



Transporte aéreo é exceção


Se por um lado o transporte terrestre está bem longe do ideal para receber uma Copa do Mundo, o mesmo não ocorre nas viagens aéreas. Mesmo com o aumento de 200% no número de turistas em 13 anos (de 3 milhões em 1994 para 9 milhões em 2007), a África do Sul tem suportado a crescente demanda de vôos em seu território e nunca enfrentou uma crise aérea como a que ocorreu no Brasil há dois anos.

Além disso, os três principais aeroportos sul-africanos estão passando por grandes mudanças. A começar pelo de Durban (principal cidade na parte leste do país), que será desativado para a construção do Aeroporto Internacional King Shaka, em La Mercy, cuja inauguração está prevista para o início de maio do próximo ano.

Já os aeroportos internacionais da Cidade do Cabo e de Joanesburgo estão com obras adiantadas que ampliarão seus terminais e aumentarão a capacidade dos estacionamentos. As reformas no Aeroporto Internacional Oliver Tambo, em Joanesburgo – o maior e mais movimentado de toda a África – tem um custo previsto de 2,5 bilhões de rands (cerca de R$ 650 milhões).



Fonte: IG


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terça-feira, 23 de junho de 2009

Para evitar desgaste, Fifa cogita sede fixa para seleções na Copa-2014

Ciente dos problemas com transportes, do clima do Brasil e do tamanho continental que o país tem, a Fifa já se planeja para organizar a tabela para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com Jerome Valcke, secretário-geral da entidade, há planos para buscar um modelo capaz de evitar desgastes das equipes com deslocamentos. Por isso, o Mundial na África do Sul, em 2010, serve como exemplo, já que sedes fixas para as seleções também são estudadas.

Em entrevista ao jornal O Globo, Valcke revela que a Fifa estuda o esquema de sedes fixas para as equipes. "É possível que voltemos ao sistema de seleções fixas numa região ou numa sede durante a primeira etapa, mas é algo que iremos estudar", comenta o secretário-geral.

Durante entrevista coletiva, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, havia se comprometido a estudar a possibilidade de, pelo menos os cabeças-de-chave, terem uma sede fixa já na África do Sul. Desde o Mundial dos Estados Unidos, em 1994, a entidade organiza as partidas de forma que cada equipe jogue em várias sedes para dar mais facilidades aos torcedores que querem ver mais jogos.

"Mas, com o modelo de transporte que temos na África do Sul, poderemos estudar a possibilidade de sede fixa", completou o dirigente. Valcke destaca que tal modelo pode ser aplicado no Brasil, mas com todas as seleções participantes do Mundial de 2014.

"Não faz sentido pôr uma equipe para jogar em Manaus a primeira partida e mandá-la para Porto Alegre no jogo seguinte. Há também o fato clima, que é importante. É preciso pensar no torcedor: ele não pode ir ver seu time jogar em Recife, em Porto Alegre, depois, no Rio. Ou esse torcedor é rico ou passará boa parte da Copa do Mundo voando", encerra Valcke.


Fonte: UOL

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Projeto prevê estádios solares para a Copa de 2014

A Copa do Mundo de 2014 pode ser a primeira da história a ser disputada em estádios solares. Um projeto desenvolvido entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Ideal, em Florianópolis, pode fazer com as arenas brasileiras gerem a sua própria energia.

A ideia é que inúmeras placas fotovaltaicas sejam colocadas nas coberturas, possibilitando captar e transformar a energia solar em eletricidade. No próprio campus da instituição catarinense já existem placas com essa finalidade.

O professor Ricardo Rüther, doutor do Laboratório de Energia Solar (LABSolar) da UFSC, explica que existem estádios no mundo que utilizam essa tecnologia. Ela não foi adaptada na Copa da Alemanha, mas chegou a ser utilizada na última Eurocopa: o Stade de Suisse Wandkorf, em Berna, na Suíça, conta com nada menos do que 10.738 células solares, gerando 1,134 gigawatts hora (GWh) de energia por ano.

Rüther destaca o pontencial solar do Brasil, bastante superior ao europeu, e garante que a energia produzida pode ser devolvida à rede e abastecer o entorno dos estádios. "Mesmo quando não tem jogo, a energia é acumulada e pode ser transferida para as residências", destaca. "Não é sempre que os jogos são realizados no período noturno e enquanto isso as placas estão absorvendo luz solar. É um crédito de energia injetado na rede".

No Brasil, segundo adianta o professor, o primeiro estádio a ser alimentado por energia solar deverá ser o Pituaçu, na Bahia. O projeto executado pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) foi apresentado em maio ao governador baiano Jacques Wagner. Com custo estimado em R$ 5,2 milhões, a estimativa é a de que obras tenham início em 2010.

O diretor da ONG Instituto Ideal, Mauro Passos, destaca que o Brasil poderia ganhar muito espaço na mídia sendo o primeiro país a promover a chamada "Copa Limpa". Ele afirma que deve ser aproveitado o fato de que estádios serão construídos ou totalmente remodelados para introduzir as placas de energia.

"É uma grande oportunidade para a introdução de uma nova tecnologia nessas estruturas para a Copa. Se os estádios serão modernizados, pretendemos trabalhar para que sejam equipados com as placas fotovaitacas", completa.

O projeto já foi apresentado ao ministro do Esporte, Orlando Silva e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os estudos preliminares realizados pela UFSC em quatro estádios (Maracanâ, Beira Rio, Mineirão e Fonte Nova) mostram que o investimento necessário em cada uma das estruturas varia entre os R$ 18 e R$ 42 milhões. Foram analisados dois tipos de placas e a energia gerada pode oscilar entre 5 a 12 Mwh, dependendo do tipo escolhido.

Apesar dos valores, Passos acrescenta que um banco de fomento da Alemanha já manifestou interesse de financiar o projeto no Brasil. "O Laboratório de Energia Solar da UFSC consegue implementar o projeto a tempo da Copa", afirma Passos. "É uma grande vantagem: teremos estádios auto-suficientes e até mesmo capazes de comercializar ou distribuir em rede o excedente de energia elétrica".

A ideia ainda deve ser levada ao Comitê da Fifa por um grupo de trabalho formado por representantes do governo federal, Congresso e centros de pesquisa.


Fonte: TERRA

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