sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Fifa analisa projeto do estádio baiano e faz recomendações

Governo da Bahia terá que fazer algumas adaptações no Fonte Nova, mas conceito será mantido



O projeto arquitetônico da Fonte Nova permanece inalterado, mas a proposta terá que sofrer algumas adaptações para receber os jogos do Mundial. A recomendação foi dada ontem (20/8) pelo Comitê Organizador Local da Copa 2014, reunido no Rio de Janeiro com os coordenadores de Salvador.

O secretário de Trabalho, Esporte e Renda da Bahia, Nilton Vasconcelos, afirmou que a reunião teve como objetivo reavaliar os projetos e indicar destinação diferente às áreas e setores dos estádios. Ressaltou, no entanto, que o conceito arquitetônico do estádio foi mantido. “Não mudou em nada o conceito arquitetônico já aprovado pelo Governo da Bahia”, destacou Vasconcelos.

Os 50 mil lugares da nova arena também foram mantidos, assim como o valor do investimento total da obra, estimado em R$ 550 milhões. Segundo Vasconcelos, a preocupação dos membros da Fifa (Federação Internacional de Futebol) e da equipe técnica restringe-se basicamente a uma nova destinação para alguns setores do estádio, que serão usados apenas durante as partidas da Copa.

Entre os espaços que sofrerão mudanças estão o Museu do Futebol e a abertura das arquibancadas na fachada que ladeia o Dique do Tororó - a chamada "ferradura". Segundo a comissão técnica, as duas áreas serão mantidas. No entanto, deverão ser utilizadas para ações de receptivo e comércio ligados ao futebol durante o Mundial.

Na mesma linha, um dos principais responsáveis pelo projeto arquitetônico da nova Fonte Nova, o arquiteto Marc Duwe, afirma: “O conceito permanece o mesmo, teremos que fazer apenas algumas mudanças, a maioria delas relacionadas à operação do estádio durante os jogos”.

Entre as alterações de maior impacto destacadas pelo arquiteto estão a criação de um acesso único para os times e entradas diferenciadas para áreas VIP e imprensa. “Na proposta original havíamos estabelecido acessos distintos para as equipes. A recomendação é criarmos uma única entrada para os atletas”, assinalou Duwe.

No início de setembro, a Fifa e os comitês locais voltam a se reunir para avaliar as mudanças sugeridas no encontro desta semana. Além do secretário Nilton Vasconcelos e do arquiteto Marc Duwe, a representação da Bahia no II Seminário com as cidades-sede contou com a presença de Fernando Schmidt, chefe de gabinete do governador, Paulo Costa, gerente da DesenBahia, e da diretora-geral da Setre, Nair Prazeres.

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Manaus ajusta projeto do Vivaldão

Cobertura retrátil será eliminada, mas gramado terá superprojeto de drenagem



Manaus, situada na linha do Equador, não sabe o que é frio, muito menos neve. Em compensação recebe - todo dia - uma carga pesada de chuvas, capaz de encharcar qualquer gramado, natural ou artificial.

Daí que o projeto do novo estádio Vivaldão, na capital amazonense, irá eliminar a sofisticada e cara cobertura retrátil sobre o campo e investirá em um profundo estudo para otimizar a drenagem, capaz de dar conta dos quase 400 mm que caem na cidade em janeiro. Em julho chove menos: são apenas 60 chuvas mensais. Haverá sim cobertura, mas apenas nas arquibancadas do Vivaldão.

A mudança foi comunicada à Fifa (Federação Internacional de Futebol) na quarta-feira (19/8), durante a reunião entre representantes da federação e membros do comitê da Copa de Manaus. Rodrigo Camelo de Oliveira, Secretário do Comitê Técnico de Planejamento (Coteplan) de Manaus, explicou que na reunião a Fifa apenas solicitou alguns esclarecimentos e fez pequenas sugestões para adequação do projeto arquitetônico, de autoria do escritório alemão GMP (Von Gerkan, Marg und Partner).

"O design do estádio será mantido integralmente, mas fizemos alguns ajustes para 'tropicalizar' o projeto. A drenagem é que será o grande desafio para os projetistas", explicou Rodrigo Camelo.

O executivo lembrou que uma das metas do governo amazonense é limitar o custo da obra aos R$ 400 milhões previstos, sem prejudicar as inovações "verdes" do estádio. "Antes mesmo de o Comitê da Copa exigir a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nosso projeto já contemplava uma série de aspectos de sustentabilidade. Vamos armazenar e utilizar a água da chuva, teremos sistemas naturais de resfriamento de água e vamos racionalizar ao máximo o uso da energia. Todo o projeto de Manaus para a Copa está baseado na valorização da Amazônia, 'da floresta em pé' e assim faremos todo o possível para reforçar a imagem de Manaus como uma cidade verde", explicou Camelo de Oliveira.

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Maracanã será fechado para reforma em dezembro

Clássicos cariocas poderão acontecer no Engenhão



O Maracanã será fechado para receber as primeiras obras visando à Copa do Mundo ainda em dezembro deste ano. A informação, que já estava prevista, foi confirmada nesta sexta-feira (21/08) pela secretária estadual de Esporte, Turismo e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins. O anúncio oficial foi feito durante o II Seminário de cidades-sede, promovido pela Fifa (Federação Internacional de Futebol).

Por esse motivo, os clubes cariocas terão que procurar outro estádio para o Campeonato Carioca de 2010. Segundo a secretária, os jogos mais clássicos podem ser no Engenhão. "É recomendável que não se conte com o Maracanã, mesmo que não seja necessário o seu fechamento integral. Fica difícil trabalhar com calendário de jogos no momento em que o estádio precisará estar voltado inteiramente para a Copa de 2014", afirmou Márcia ao UOL Esporte.

No dia 4 de setembro haverá uma nova audiência pública para encerrar todas as burocracias pendentes. A secretária também informou que o Estado procura parceiros na iniciativa privada para as obras, oferecendo um prazo de concessão para exploração comercial do estádio após a Copa.

O novo Maracanã está sendo preparado para sediar a final da Copa de 2014 e para isso não deverá ter sua capacidade muito alterada. Atualmente, o estádio pode receber até 87 mil torcedores. Para a reforma, estima-se um gasto de R$ 400 milhões.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Cobertura não é mais exigência para Arena da Baixada, afirma gestor

Flexibilização da Fifa abre a possibilidade de redução de custos, uma das reivindicações do Atlético



O projeto da Arena da Baixada passou por duas mudanças significativas durante o II Seminário da Fifa (Federação Internacional de Futebol) com as cidades-sedes. Para receber os jogos da Copa de 2014, o estádio curitibano deverá ter 41.700 assentos, 500 a mais que no projeto original, mas poderá dispensar a construção da cobertura, um dos itens mais caros da obra.

“A cobertura deixou de ser uma exigência da Fifa. Mesmo sem esse item a Arena se credencia para sediar a Copa das Confederações e jogos até as quartas de final da Copa do Mundo”, afirmou Luiz de Carvalho, gestor da cidade-sede. A decisão, que não é definitiva, deixa em aberto a possibilidade de redução dos custos do estádio, uma das reivindicações do presidente do Atlético Paranaense, Marcos Malucelli. Em julho, o dirigente afirmou que o clube não bancaria sozinho os R$ 138 milhões para adequar o estádio às demandas da Fifa.

Segundo o arquiteto Carlos Arcos, que assina o projeto de reforma da Arena e também esteve presente na reunião, a Fifa acenou apenas com uma “flexibilização” da necessidade de cobertura total do estádio. “A Fifa está flexibilizando a necessidade de haver cobertura em determinados lugares do estádio. Mas não houve mudança em relação ao projeto original”, afirmou Arcos.

A reunião dos representantes de Curitiba com a Fifa aconteceu na tarde de ontem (20/8), no Rio de Janeiro. Além da flexibilização em relação à cobertura, a entidade pediu a ampliação da capacidade da Arena para 41.700 assentos, 500 a mais que o previsto no projeto original.

Outra mudança atinge a área de TV Compound, onde ficam os equipamentos de geração de imagens para televisão. Este setor será realocado para a fachada da Rua Coronel Dulcídio, aproximando ao estádio o estacionamento dos caminhões de transmissão.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Ingresso mais barato para Brasil x Chile vai custar R$ 100

Vendas para a partida, que será realizada dia 9 de setembro, em Salvador, começam no dia 30 de agosto


A CBF anunciou nesta sexta-feira que os ingressos para a partida entre Brasil e Chile, a ser disputada no dia 9 de setembro, pelas eliminatórias, começarão a ser vendidos no próximo dia 30. Uma arquibancada no Estádio do Pituaçu, em Salvador, vai custar R$ 100. Cadeiras especiais saem por R$ 250.

Ainda segundo a CBF, a venda de meia entrada fica limitada a um bilhete por pessoa. É preciso levar carteira de estudante ou idoso. Não serão vendidos ingressos de meia entrada pela internet (www.futebolcard.com).

Confira os postos de venda:

Estádio do Pituaçu
Av. Luis Viana Filho , s/n - Paralela

Ginásio Antonio Balbino - BALBININHO

Ladeira da Fonte das Pedras, s/n - Nazaré

Shopping Salvador
Av. Tancredo Neves, 2.915 - Caminho das Árvores

Shopping Barra
Av. Centenário, 2992 - Chame-Chame

Shopping Paralela
Av. Luis Viana Filho, 8.544 - Paralela



Fonte: Globo.com


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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Brasil vence Estônia e dá recorde ao técnico Dunga

Sem ritmo de jogo, seleção mostrou futebol abaixo da média, mas triunfou com gol de Luís Fabiano, o artilheiro da "era Dunga"


O Brasil derrotou a Estônia por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Tallin, e completou 17 jogos sem perder sob o comando do técnico Dunga. É o novo recorde de invencibilidade da equipe nesta década, quebrando a marca de 16 jogos do técnico Carlos Alberto Parreira obtida entre 2003 e 2004.

Com a grande maioria dos jogadores nitidamente fora de forma, já que estão em início de temporada na Europa, o Brasil mostrou pouca disposição dentro de campo. O time brasileiro também sofreu com a forte, por vezes violenta, marcação da Estônia, que terminou o jogo com um atleta a menos.

O gol do time brasileiro foi marcado por Luís Fabiano, artilheiro isolado da "era Dunga" com 17 gols. Robinho é o segundo goleador do time sob o comando do treinador, com 15 gols, e Kaká vem em terceiro, com 13.

O próximo compromisso do Brasil é o mais complicado desde que Dunga assumiu o cargo. No dia 5 de setembro, a seleção brasileira enfrenta a Argentina, em Rosário, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2010. Depois, no dia 9, joga contra o Chile, em Salvador.




O jogo

Os minutos iniciais foram bastante truncados, com marcação forte da Estônia e algumas jogadas violentas que irritaram os brasileiros. A equipe da casa, animada, partiu para cima e chegou a assustar Júlio César em dois chutes de longe, um por cima do gol, outro bem defendido pelo goleiro.

O Brasil se acertou aos poucos e passou a criar mais, quase sempre com Maicon pela direita. O jogo, porém, foi fraco no primeiro tempo, com muita pegada e poucos lances de perigo. A melhor chance brasileira foi de Luisão, que aproveitou cobrança de falta e cabeceou com perigo, para fora.

O gol, aos 42 minutos, aconteceu graças a um vacilo da zaga da Estônia. Kaká e Robinho tentaram jogada na entrada da área, o zagueiro Bärengrub tentou afastar e chutou em cima do meia brasileiro. A bola sobrou limpinha para Luís Fabiano, que bateu colocado e abriu o placar.

O Brasil voltou para o segundo tempo em ritmo lento e só chegou com algum perigo em bolas erguidas para a área. Com a maioria dos jogadores em início de temporada, Dunga resolveu dar folga a alguns titulares e mexeu no time. Entraram em campo Daniel Alves, Júlio Baptista e Diego Tardelli.

As mudanças deram resultado, e o time ganhou fôlego em busca de mais um gol. Ele quase saiu aos 19 minutos, numa jogada que começou com Luís Fabiano. Elano recebeu pela direita e cruzou rasteiro, mas Diego Tardelli não alcançou e a bola saiu pela linha de fundo.

Aos 34 minutos, mais uma chance clara de gol para o Brasil. Após boa troca de passes na entrada da área, Diego Tardelli fez bom passe e Júlio Baptista recebeu livre, mas bateu por cima do gol.

Antes do final do jogo, Kruglov, que tinha entrado no segundo tempo, foi expulso devido a uma entrada dura em Daniel Alves. Um final emblemático para o jogo, que teve mais jogadas duras do que oportunidades claras de gol.



FICHA TÉCNICA - ESTÔNIA 0 X 1 BRASIL

ESTÔNIA: Pareiko; Jääger, Klavan, Bärengrub e Piiroja; Lindpere (Kruglov), Dmitrijev (Vunk), Puri (Purje) e Vassiljev; Kink (Viikmäe) e Zenjov (Voskoboinikov).
Técnico: Tarmo Ruutli

BRASIL: Júlio César; Maicon (Daniel Alves), Lúcio, Luisão (Miranda) e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Kleberson (Elano) e Kaká (Júlio Baptista); Robinho (Diego Tardelli) e Luís Fabiano (Nilmar).
Técnico: Dunga

Local: A.Le Coq Arena, em Tallin (Estônia)
Data: 12 de agosto de 2009, quarta-feira
Horário: 14h15 (de Brasília)
Árbitro: Martin Ingvarsson (Suécia)
Cartões amarelos: Dmitrijev, Pareiko (Estônia), Lúcio, André Santos, Felipe Melo, Luisão, Nilmar (Brasil)
Cartão vermelho: Kruglov (Estônia)
Gols: Luís Fabiano, 42 minutos do primeiro tempo;



Fonte: IG

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Projeto do Mineirão será modificado

As mudanças foram necessárias para cortar custos, diz o governo



Elegante e conciso, o projeto do arquiteto Gustavo Penna para a reformulação do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, está passando por alterações pesadas em função do corte na verba destinada pelo governo de Minas Gerais para as obras da Copa de 2014. A revelação foi feita pelo próprio arquiteto, ontem, em São Paulo, no teatro da Aliança Francesa, durante evento de lançamento de livro sobre sua obra.

"A verba foi cortada pela metade, e tivemos que eliminar toda uma série de equipamentos que o projeto previa, e que seriam muito úteis para o povo de Belo Horizonte depois da Copa. É uma pena, mas a crise econômica mundial afetou muito a indústria de mineração, que é um dos pilares da economia do estado", explicou Penna.


Governo confirma
A informação foi confirmada hoje por fontes do governo mineiro. "Apesar dos benefícios que traria à cidade, o projeto era exagerado e os custos estavam muito elevados. Como o próprio ministro do Esporte tem sugerido a redução dos gastos com a Copa nós optamos por limitar a intervenção apenas ao estádio em si", disse a fonte.

Há três semanas, o Portal 2014 publicou notícia sobre o crescimento dos custos de todos os estádios da Copa e apontava que as obras do Mineirão já estavam com valores estimados em mais de R$ 1 bilhão.

O escritório de Penna está finalizando os novos desenhos, mas não pode divulgá-los, pelo menos até a próxima semana, por restrições impostas no contrato com o governo. Na outra ponta da linha, o comitê da Copa de Belo Horizonte prometer anunciar o novo projeto em breve.

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Fifa convoca arquitetos para nova reunião

A Fifa está convocando todos os arquitetos e coordenadores da organização da Copa de 2014 para uma reunião de ajuste dos projetos de estádios. O encontro acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de agosto, no Rio de Janeiro, quando as equipes de cada cidade terão de entregar uma série de documentos e detalhamentos dos projetos. A convocação - inesperada - foi feita na semana passada por meio de e-mails enviados a cada um dos escritórios de arquitetura. Até então as equipes trabalhavam de olho no dia 31 de agosto, data-limite fixada pela Fifa para a entrega dos projetos.


A convocação foi assinada pelo arquiteto Carlos de La Corte, consultor técnico do comitê de organização da Copa de 2014 no Brasil. "As diretrizes foram enviadas pela direção da Fifa, na Suíça. A Federação enviará uma equipe de arquitetos para o Brasil que fará a verificação de cada projeto e poderá, ainda, sugerir algumas modificações e aperfeiçoamentos", explicou Carlos de la Corte em entrevista por telefone. Tópicos como instalações de hospitalidade, iluminação, comunicação visual e orientações sobre exibições de marcas também compõem o documento.


O texto recebido pelos arquitetos recomenda que todos os materiais e decisões relativas aos projetos sejam previamente submetidas à Comissão, especialmente em relação a itens como gramado, iluminação, placares, assentos, cercas, pisos específicos e catracas, antes das licitações. O texto pede também que no dia 19 de agosto os projetos já tragam definições sobre a visibilidade em todo o estádio e indica as normas de segurança e conforto que deverão ser seguidas, conforme o Green Guide inglês, 5ª edição.



Acessibilidade universal
O documento também traz orientações precisas sobre acessibilidade, com o objetivo de "fazer uma Copa 100% acessível". E estabelece que o edital de licitação preveja a adequação das instalações físicas dos estádios para a norma NBR 9050 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).


Copa Verde
De la Corte comentou também a recomendação feita há dez dias pelo comitê brasileiro para que os projetos das novas arenas sejam adequados à certificação Leed (Leadership in Energy and Enviromental Design) do Green Building Council (www.gbcbrasil.org.br).
"Não se trata de uma norma obrigatória, mas o comitê deseja muito que o Brasil seja o primeiro país do mundo a realizar uma Copa Verde, dentro do conceito de Green Goal, defendido pela Fifa. Usamos o Leed porque se trata de uma certificação bem conhecida pelo setor de construção do Brasil e porque a Fifa não tem ainda um documento que defina tecnicamente o Green Goal", disse de la Corte.


Pontos cegos
Em palestra realizada em São Paulo, no dia 12 de agosto, para o evento Sports Business, Carlos de La Corte declarou: “A má visibilidade do campo de jogo acaba gerando o mau comportamento dos torcedores”. O diretor da IAKS (Associação Internacional para Instalações Esportivas da América latina e do Caribe) explicou como chegou a essa conclusão: “Durante o estudo dos estádios que poderiam servir como sede para a Copa, vimos que Morumbi, Pacaembu, Mineirão e Maracanã têm 20% de campo de visão obstruída. Não chega a ser um ponto cego total, mas faz com que a plateia prejudicada se levante dos seus lugares para poder ter uma visão melhor. Isso gera um efeito dominó, pois ao sair de seu lugar um torcedor prejudica o outro. Isso é o que se classifica como mau comportamento”.


Para melhorar esta situação, De La Corte diz que os estádios brasileiros deverão seguir os parâmetros estabelecidos pela Fifa: “Coberturas e arquibancadas retráteis, proximidade do torcedor com o campo para evitar obstruções visuais e grandes áreas de circulação. Exemplos nesse sentido são o novo estádio de Wembley (Londres) e o Alianz Arena (Munique)”, enfatizou Carlos.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Ricardo Teixeira é condenado por 'voo da muamba'

Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira recebeu um duro golpe da Justiça carioca na noite de quarta-feira, ao ver anunciadas suas punições pela viagem da delegação da seleção nacional na volta da Copa de 1994, conhecida popularmente como o 'voo da muamba'.

A 22.ª Vara Federal do Rio de Janeiro suspendeu os direitos políticos do dirigente por três anos, graças aos prejuízos causados aos cofres públicos em razão da liberação das bagagens dos jogadores da seleção brasileira sem o desembaraço aduaneiro, no desembarque da Copa do Mundo de 1994. Por determinação da Justiça, o réu também ficou proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo mesmo período da suspensão.

O Ministério Público Federal entrou com a ação alegando que, após a conquista do título de 1994, a delegação brasileira e seus convidados retornaram ao Brasil trazendo 17 toneladas de produtos importados. Segundo a sentença, depois que a administração fiscal determinou a liberação apenas das bagagens de mão, o réu teria condicionado o desfile dos jogadores à liberação das mercadorias, o que ocorreu sem qualquer controle da administração.

O advogado do presidente Ricardo Teixeira, que também é diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, prometeu recorrer da decisão, mas garantiu que a punição não tem qualquer influência sobre os trabalhos do dirigente na CBF ou no Comitê da Copa de 2014.

"Não tem efeito prático o que a 1.ª instância da Justiça decidiu. Mesmo se Ricardo quisesse ser candidato a deputado amanhã, ele poderia. Como não tem essa pretensão eleitoral, a primeira parte da condenação não tem efeito, é simbólica", opinou. "Quanto às proibições de contratar com o Poder Público, as restrições são dirigidas a ele e não a entidades que por ventura ele presida", concluiu.



Fonte: Gazeta Esportiva.net

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pensando na Argentina, Brasil encara Estônia em amistoso

Fora de ritmo, seleção encara ex-república soviética, 112ª no ranking da Fifa



A seleção brasileira fará amanhã seu primeiro jogo desde a conquista da Copa das Confederações, na África do Sul, em junho. A equipe do técnico Dunga enfrentará a Estônia na A. Le Coq Arena de Tallinn, às 14h15 (hora de Brasília), já pensando no decisivo confronto com a Argentina fora de casa, pelas Eliminatórias Sul-Americanas ao Mundial de 2010.

Além de enfrentar um adversário sem tradição - A Estônia ocupa a 112º posição no ranking da Fifa, enquanto o Brasil a primeira -, a seleção será prejudicada pela falta de ritmo, já que a maioria dos jogadores do futebol europeu está em pré-temporada.

Exemplo disso é Kaká. Liberado pelo Real Madrid para se apresentar mais tarde por conta do título na África do Sul, ele só disputou dois amistosos pela equipe espanhola até agora. Em nenhum deles jogou os 90 minutos.

Ainda assim, o confronto servirá para que a seleção se acerte para os jogos do início de setembro com a Argentina, em Rosário, e o Chile, no estádio de Pituaçu, em Salvador. Se a seleção vencer as duas partidas garante vaga em mais uma Copa.

O Brasil lidera as Eliminatórias Sul-Americanas com 27 pontos, enquanto os chilenos estão em segundo, apenas um ponto atrás. A Argentina é a quarta colocada com 22 pontos, dois a mais que o Paraguai.

Dunga deverá começar com os titulares campeões na África do Sul, mas aproveitará a fragilidade do adversário para testar jogadores como Nilmar, contratado pelo Villarreal, e o estreante Diego Tardelli, destaque no Campeonato Brasileiro pelo Atlético-MG.

Outra novidade é o lateral-esquerdo Filipe Luis, eleito o melhor jogador da sua posição na última temporada atuando pelo espanhol La Coruña e convocado por Dunga para ocupar a vaga de Marcelo, do Real Madrid.

Para a Estônia, a partida lembrará os 100 anos do primeiro jogo de futebol realizado no país. A seleção só existe há 17 anos, depois de a nação declarar independência da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

A maioria dos jogadores estonianos atua em times de países vizinhos. Pelo menos as arquibancadas estarão lotadas: os cerca de dez mil ingressos disponíveis já foram vendidos.

Dos últimos sete jogos em casa, a Estônia ganhou três (Moldávia, Armênia e Guiné Equatorial) e empatou quatro, incluindo um 0 a 0 com a Turquia. O principal destaque da seleção é o zagueiro Ragnar Klavan, que defende o AZ Alkmaar, atual campeão holandês.



Prováveis escalações:

Estônia: Pareiko; Jääger, Piiroja, Klavan e Bärengrub; Vunk, Dmitrijev, Purje e Vassiljev; Viikmäe e Zenjov.
Brasil: Julio César; Daniel Alves, Lúcio, Juan e André Santos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano.

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Governo lança o PAC da Copa

Programa foi sugerido há dois anos pelo Sinaenco



Quase dois anos após o Sinaenco (Sindicato da Arquitetura e da Engenharia) sugerir o lançamento do PAC da Copa (Programa de Aceleração do Crescimento), ministros das pastas envolvidas com a realização do Mundial de 2014 irão discutir ações conjuntas para preparar adequadamente as cidades-sedes do evento.

Lançada em novembro de 2007 durante o 8º Enaenco (Encontro Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia), a entidade realizou eventos nas outras 17 cidades candidatas, chamando a atenção das autoridades para a criação de um grande plano conjunto de ações visando ao legado que a Copa poderá deixar ao país.

De acordo com o presidente do Sinaenco, José Roberto Bernasconi, o conceito era aproveitar a realização da Copa para promover melhorias permanentes para a população brasileira. “Levamos ao ministro Orlando Silva (Esporte) e à ministra Marta Suplicy (Turismo) o exemplo de Barcelona (sede das Olimpíadas de 1992) e fizemos a proposta do lançamento do PAC da Copa, para criar um programa de aceleração de investimentos, uma vez que o Brasil sediará o maior evento midiático do planeta”, afirmou Bernasconi naquela ocasião.

Para o presidente do Sinaenco, a grande dificuldade de o PAC deslanchar, de 2007 para cá, se deu pela falta de projetos. Argumentou ainda que, como a Fifa (Federação Internacional de Futebol) exige que as obras estejam prontas até 2013, o país deve ter um excelente planejamento para não se atrasar. “O Brasil perdeu a prática de planejar. Projetar é pensar antes. Se não tivermos projetos de qualidade e um bom gerenciamento corremos o risco de perder esta enorme oportunidade”.

Em entrevista à Agência Brasil nesta manhã, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, informou que o PAC da Copa adotará o mesmo critério dos PACs da habitação e do saneamento. "Terão prioridade no PAC da Copa de 2014 os projetos considerados estruturantes, que são mais módicos e têm entrosamento entre os diferentes modais de transporte. Que possam ficar como legado para a população e tenham relação direta com a Copa", afirmou Fortes.

O Ministério das Cidades fica responsável pela mobilidade e saneamento das cidades-sedes e, em alguns casos, da questão viária, que inclui a pavimentação para dar suporte ao transporte urbano. Outros ministérios também estão envolvidos com a realização da Copa, entre eles o do Turismo, Esporte, dos Transportes, do Planejamento e da Fazenda, além da Secretaria Especial de Portos, informou Fortes.

Os empreendimentos serão realizados em todas as 12 cidades que sediarão os jogos - Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonnte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador.

Para Bernasconi, os investimentos do PAC da Copa deveriam permear todas as cidades que serão impactadas com o Mundial, tanto no setor turístico quanto em áreas estratégicas. O Sinaenco realizou recentemente um levantamento que aponta que pelo menos 200 cidades poderiam ser impactadas positivamente pelas mudanças.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Brasil, qual é a sua cara?

O designer Alexandre Wollner defende a racionalidade na criação da identidade visual da Copa 2014




É difícil saber o que pode definir a cultura brasileira. Ainda mais quando é para mostrar nosso rosto ao mundo todo. Até o momento, a Copa 2014 não tem identidade visual e a Fifa nem mesmo escolheu o escritório de design que irá moldá-la. Já que Brasil é sinônimo de diferenças, a dúvida que fica é: como encontrar essa tal de identidade visual? Segundo o designer Alexandre Wollner, a resposta não é nada simples: “o importante mesmo é realizar um estudo profundo e extenso, embasado nas orientações da Fifa e na cultura brasileira”.

Wollner é um dos precursores do design moderno brasileiro. Ele estudou na primeira turma do Instituto de Arte Contemporânea do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e criou logotipos de empresas como Itaú, Philco e Hering, ícones marcantes da cultura visual do país. Em entrevista realizada no estúdio do designer, no bairro do Butantã, em São Paulo, ele afirma logo de início que os brasileiros não podem mostrar ao mundo uma cultura que não seja a nossa. Wollner reprova, por exemplo, o uso de personagens já conhecidos para serem mascotes do Mundial. “Caricaturas não expressam significado nenhum do nosso país”, afirma. Para ele, a ideia de Maurício de Sousa de transformar o Pelezinho no símbolo da Copa "está fora".

Para Wollner, o projeto de design para uma Copa do Mundo é bastante complexo e vai além de definir a identidade visual, o logotipo e o mascote. "O escritório de design escolhido vai ter que montar uma estrutura de comunicação muito objetiva. É preciso entender a linguagem de todos os países que vêm para cá. Não basta só saber desenhar, porque se o designer fizer coisas 'muito artísticas' as pessoas se perdem", garante.



O mascote ideal

Wollner não imagina um mascote futurista para a segunda Copa em território brasileiro. Mas também não apela ao extremo oposto, e rejeita a adoção do folclórico Saci, outro pré-candidato a símbolo do Mundial. “Imagino que o mascote tenha que ser mais histórico. O Saci até seria um exemplo, mas eu não sei se todo mundo vai entender o que significa isso, pois vem de uma cultura muito local. O Brasil não é conhecido internacionalmente por seu folclore”, afirma.

Como alternativa, Wollner sugere que a identidade visual da Copa poderia apresentar elementos da música brasileira, por exemplo, bastante conhecida fora do país. Mas insiste em que não devemos "entregar a taça" facilmente: para ele, o mascote deve ser fruto do trabalho racional de muitas pessoas e de intensa reflexão no país.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Ramires está fora do jogo contra a Estônia

Jogador está com dor na coxa direita

O meio-campo Ramires, do Benfica, foi examinado pelo médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco, e está fora do amistoso da Seleção Brasileira, nesta quarta-feira, contra a Estônia.

Ramires, que não participou também do treino desta terça-feira, está com dor na coxa direita, o que o impossibilita de ser relacionado para o amistoso.



Fonte: CBF


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Estonianos erram até mesmo escalação da própria seleção

Time local não motiva seus torcedores durante o treinamento

Depois de tentar antecipar a convocação de Dunga e anunciar erradamente a presença de Ronaldinho no amistoso entre Brasil e Estônia, a Federação estoniana correu contra o tempo e conseguiu trocar a foto na capa da revista oficial do jogo. Kaká é quem aparece ao lado do zagueiro Ragnar Klavan, um dos principais nomes do futebol da Estônia. Mas, do lado de dentro, os estonianos conseguiram errar até mesmo a escalação da própria equipe. O goleiro é Mart Poom, que acabou de se aposentar num amistoso contra Portugal, último jogo da Estônia antes do amistoso contra o Brasil.


A escalação do Brasil também conta com alguns equívocos. O que chama mais a atenção é o número 2 Cesar, que sequer é nome de um jogador da seleção. Maicon aparece como lateral esquerdo e número 3. Nas páginas centrais, mais uma vez aparece a imagem do pôster que foi espalhado pela cidade com Ronaldinho Gaúcho ao lado de Ragnar Klavan.


A seleção estoniana parece ter problemas até mesmo para motivar os torcedores locais. Quando a equipe local entrou em campo após o treinamento da seleção brasileira, a maioria dos torcedores já tinha ido embora. Uns poucos continuaram, para aproveitar o sol em um dos lados da arquibancada e pegar um bronzeado.




Fonte: Globo Esporte.com


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sábado, 8 de agosto de 2009

Estádios da Copa deverão adotar selo de sustentabilidade ambiental

Comitê organizador recomendou "fortemente" a certificação LEED aos estádios do Mundial



Os estádios da Copa 2014 deverão ter certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para atestar a sustentabilidade ambiental dos empreendimentos. A informação vem do Comitê Local da Copa 2014 (COL), que em comunicado oficial enviado nesta terça-feita (4/8) aos coordenadores e arquitetos das cidades-sedes recomendou “fortemente” a certificação das arenas do Mundial.


“Sabemos das iniciativas individuais dos projetos de cada uma das Cidades e parabenizamos as mesmas. No entanto, no sentido de organizar os processos de sustentabilidade e oficializar os mesmos, recomendamos que certifiquem seus projetos e obras pelo selo LEED”, informou o Consultor Técnico de Estádios do comitê, Carlos de La Corte.


De acordo com o COL, a certificação tem o objetivo de oficializar e organizar os processos de sustentabilidade das arenas do Mundial, e reflete o comprometimento do comitê com a neutralização das emissões de carbono das atividades da Copa 2014.


Segundo o comunicado, o COL recomenda aos estádios o selo LEED Certified, o menor dos quatro graus oferecido pelo U.S. Green Building Council, organização não-governamental norte-americana que implanta o sistema de certificação. “Ficaríamos muito satisfeitos apenas com a certificação simples (LEED Certified - 40 a 49 pontos e 8 pré-requisitos), já que existem outros selos mais sofisticados de certificação LEED (Silver, Gold e Platinum)”, diz o texto.


Para o COL, a implantação do selo tornaria o Brasil referência mundial em arenas sustentáveis. “O Brasil seria, então, o primeiro país a ter todos os estádios da Copa certificados pelo LEED, servindo de exemplo mundial”.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Beira-Rio pode ter financiamento do BNDES

Comitê gaúcho busca os R$ 130 milhões para reformar o estádio da Copa em Porto Alegre



O comitê gaúcho da Copa 2014 se reuniu nesta terça-feira (4/8) com técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para discutir o financiamento das reformas do Estádio Beira-Rio, arena que pertence ao Sport Club Internacional e servirá de base para os jogos do Mundial em Porto Alegre.

Segundo o secretário estadual da Copa, Paulo Odone Ribeiro, “os técnicos (do banco) puderam tirar suas dúvidas sobre os projetos e os representantes dos estados também detalharam questões técnicas necessárias para preencher as exigências de um financiamento bancário e apresentaram documentos específicos para a construção das arenas”.

Segundo Odone, o comitê apresentou o estudo de viabilidade econômico-financeira dos investimentos, o orçamento detalhado das obras, o licenciamento ambiental e urbano e as fontes de recursos existentes.

A adaptação do Beira-Rio às demandas da Fifa custará ao menos R$ 130 milhões. Segundo o Internacional, as principais fontes de financiamento serão a venda da área do estádio dos Eucaliptos, as receitas com os associados e com a comercialização dos novos camarotes, e parcerias com investidores privados.

Além de Odone, formaram a comitiva gaúcha o secretário-adjunto municipal da secretaria da Copa, Ricardo Gothe, e o vice-presidente de patrimônio do Internacional, Emídio Ferreira.

Além de Porto Alegre, o BNDES conversa com as outras 11 sedes da Copa de 2014 ao longo desta semana.




Fonte: Portal da Copa 2014

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Governo e BNDES querem estádios "baratos" para a Copa

Técnicos do banco pedem às cidades-sede que reduzam custos dos projetos



Apenas dois dias após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) admitir o uso de dinheiro público nos estádios da Copa 2014, o governo federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começam a pressionar as cidades-sede para reduzir o custo dos projetos.

Reportagem publicada hoje (7/8) no jornal “Folha de S. Paulo” revela que o BNDES sugeriu reduções nos projetos mais caros, durante consultas de representantes das cidades-sede para viabilizar o financiamento das arenas.

Estádios como os de Manaus (Vivaldão) e Salvador (Fonte Nova), orçados em R$ 600 milhões e R$ 550 milhões, respectivamente, teriam que reduzir custos para obter o financiamento. Ainda segundo o jornal, o patamar considerado aceitável pelo governo é de R$ 400 milhões.

A redução vai ao encontro da intenção do Ministério do Esporte de conter custos. “Defendo que a modéstia seja o padrão para a preparação dos estádios”, declarou o ministro Orlando Silva Jr. em julho, em sinalização de que o governo federal – assim como o BNDES – não aprovará estádios com projetos vultosos, considerados inviáveis financeiramente.



Salto nos gastos
Na apresentação da candidatura brasileira à Fifa (Federação Internacional de Futebol), em 2007, a CBF calculou em U$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) o valor dos estádios do Mundial. Em maio deste ano, antes do anúncio das sedes, levantamento já apontava gastos 67% maiores, então estimados em R$ 3,7 bilhões.

Em julho, levantamento do Portal Copa2014.org.br, baseado em análise de arquitetos envolvidos com o evento, apontou novo aumento nos projetos, agora de 300%. Somados, os doze estádios do Mundial custariam cerca de R$ 10 bilhões. Ao menos três deles passariam de R$ 1 bilhão, entre os quais o Maracanã, provável palco da final.

Segundo os arquitetos consultados, um dos vetores do aumento dos gastos foi a inclusão da cobertura no detalhamento dos projetos, o que representou um aumento de 20% a 50% nos custos. O item faz parte das recomendações da Fifa para estádios de Copa do Mundo, mas não é considerado obrigatório.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Por ajuda, Governo pede redução de custo de estádios

O ministro do Esporte, Orlando Silva, confirmou que pediu a todas as 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014 que enxuguem os orçamentos para a construção dos estádios de futebol.

A estimativa inicial da Cofederação Brasileira de Futebol (CBF) era a de que cerca de R$ 2 bilhões seriam disponibilizados para a construção e reforma das arenas, mas Silva ressalta que esta cifra hoje já ultrapassa a casa dos R$ 5 bilhões.


"Há margem para reduzir custos. Fizemos uma recomendação explícita para que fizessem a revisão dos projetos buscando fazer projetos mais baratos. Queremos reduzir custos dos estádios de futebol", disse o ministro, destacando que a reformulação dos projetos não significará descumprimento das exigências feitas pela Fifa.


"Cumprindo estritamente aquilo que a Fifa exige que seja feito. Se a capacidade é de 45 mil, faça um de 45 mil. Se não é obrigado ter cobertura em estádio, para que ter cobertura em estádio, já que se onera muito? Farão uma revisão para baixo a menos", ressaltou, evitando estimar o tamanho do corte que cada sede deverá fazer em seu orçamento.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que negocia a abertura de linhas de financiamento com os comitês das cidades sede, já se reuniu esta semana com os organizadores dos jogos em cada município para avaliar a extensão do enxugamento de custos.


"Não vai ter um centavo do orçamento do governo federal para construir ou reformar os estádios de futebol para a Copa de 2014. O que existe a hipótese é de ser feito algum tipo de financiamento, com empresas financeira públicas (como o BNDES), para construção e reforma, mas aí é operação bancária. Vai ser emprestado e volta depois para os cofres públicos", declarou Orlando Silva.



Fonte: TERRA

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Deputado quer rigor no controle de gastos para 2014

O deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) reagiu negativamente às declarações dadas pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, confirmando que será necessária a utilização de dinheiro público para a conclusão das obras em boa parte dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014.

"O que temíamos já está acontecendo. O reconhecimento de Teixeira, como presidente do Comitê Coordenador da Copa 2014, de que haverá necessidade do uso de recursos públicos para construção e reforma de estádios, apenas confirma o que vínhamos alertando e reforça a necessidade da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) de monitorar os gastos federais com a Copa de 2014, através da subcomissão permanente, instalada em março deste ano na Comissão", desabafou o presidente da CFFC.


Torres acredita que os problemas ocorridos na fase preparatória para a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que tiveram como sede o Rio de Janeiro, deverão se repetir.


"Não tenho dúvidas de que surgirão mais problemas no transcorrer da organização desse evento esportivo, que acabarão sendo resolvidos com recursos públicos, principalmente do governo federal, a exemplo do que aconteceu com a organização dos Jogos do Panamericanos do Rio", lembrou.


O deputado acrescentou que, por ocasião do Pan, além da disparidade nos valores - de R$ 400 milhões previstos para quase R$ 5 bilhões -, a maioria dos recursos foi injetada pelos cofres públicos, muitas obras realizadas sem licitações e a prestação de contas não foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União, que apontou várias irregularidades e até superfaturamento.



Fonte: TERRA

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Mineirão deve fechar para obras em 2010

Em recente reunião, autoridades mineiras voltaram a discutir sobre as obras do Mineirão para 2014 e alternativas de locais de jogos para os clubes da capital. Representantes de América, Atlético e Cruzeiro seu reuniram com o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Augusto Anastasia, para discutirem sobre novas possibilidades.

A decisão final prevê que o governo mineiro tente apressar junto à Caixa Econômica Federal (CEF) as obras do Independência. Enquanto isso, as partidas ocorrerão em Sete Lagoas, na Arena do Jacaré.

"O núcleo da discussão foi a questão do estádio alternativo. Nós todos tempos como prioridade a reforma do Independência, aqui em Belo Horizonte. O América, que é o responsável pelo estádio, e nós, do governo do estado, estamos firmes junto à Caixa Econômica Federal, para concluirmos de maneira efetiva as liberações burocráticas necessárias para a reforma do estádio Independência", disse Anastasia.

Os presidentes dos três grandes clubes da capital esperam que o Independência possa ter condições de uso o mais rapidamente possível para que se evite fazer partidas longe de Belo Horizonte. Porém, para o Campeonato Mineiro de 2009, os jogos devem ocorrer mesmo em Sete Lagoas, a 70 km de BH.



Fonte: TERRA

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CBF admite uso de dinheiro público nos estádios da Copa

Depois de engajar um discurso sintonizado com o ministro do Esporte, Orlando Silva, de que todos os recursos angariados para construção ou reforma de estádios visando a Copa do Mundo de 2014 viriam da iniciativa privada, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, voltou atrás.

Nesta quarta-feira, em entrevista concedida a um pool de jornais, o dirigente máximo da CBF admitiu que mais de 60% dos estádios que serão utilizados no Mundial do Brasil terão a utilização de dinheiro público em suas reformas ou em sua construção.

"Esses estádios são do governo. Necessariamente, (a reforma deles) vai ter que envolver governo", sintetizou, sinalizando que pelo menos oito dos 12 estádios escolhidos como sedes da Copa não utilizarão somente recursos privados para sua modernização.

Os únicos estádios que ficariam de fora da lista seriam os particulares (Beira-Rio, Morumbi e Arena da Baixada), sendo que o de Recife segue indefinido, já que não se sabe se a nova arena será construída com dinheiro público ou iniciativa privada.

Em sua entrevista aos jornais, Ricardo Teixeira tratou como normal a mudança de rumo e garantiu que, desde o princípio, esse era o planejamento. "Eu sempre falei de PPPs (parcerias público-privadas) nas obras dos estádios. Vocês é que não entenderam", argumentou, esquecendo-se de que, em 2007, tanto ele quanto o ministro Orlando Silva afirmavam que "quanto menos dinheiro público for investido, melhor será a Copa do Mundo".

Ricardo Teixeira também comentou sobre o novo projeto de reforma do Morumbi, que será apresentado à uma comissão da Fifa em seminário entre os dias 17 e 21 de agosto, no Rio. O clube paulista já realizou adaptações para atender às exigências da Fifa. Houve mudança na localização da tribuna de imprensa e no estacionamento, enquanto o nível da arquibancada teve de subir.

Sem constrangimento: Sobre a presença de Fernando Sarney, acusado pela Justiça do Maranhão de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, no quadro diretivo da CBF - é vice-presidente da Região Norte -, Teixeira mostrou-se tranquilo.

"Só considero alguém culpado após transitado e julgado o processo. Não vejo nenhum constrangimento em tê-lo conosco", assegurou o presidente da CBF, garantindo que Fernando Sarney não é remunerado pela entidade e, como foi eleito, ficará no cargo até o final da Copa do Mundo de 2014.


Fonte: Gazeta Esportiva.net

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Qual o melhor?

Tudo no mundo, querendo ou não, acabamos escolhendo qual o melhor. Qual o melhor filme, qual o melhor ator, enfim, qualquer coisas que possa ser comparada e ganhar um prêmio. E no futebol não poderia ser diferente. Não é a toa que chamamos o Rei Pelé de Rei Pelé. Lógico que para para cada época temos os seus melhores jogadores. Na Copa de 98 por exemplo, o melhor jogador era o Ronaldo Fenômeno, e hoje ele não esta tão bem assim para ser considerado um bom jogador. Ainda joga, mas querendo ou não, antes jogava bem mais do que hoje em dia. Todo ano a FIFA escolhe o melhor jogador de futebol. Os melhores de 2008 foram, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Fernando Torres. O Brasil não fica de fora também, em 2007, Kaká foi considerado o melhor jogador, em 2005 Rolnadinho também foi considerado o melhor jogador. Enfim, desde 2002 que o Brasil sempre conta com a presença de um de seus jogadores para buscar o prêmio. Só o ano passado que nenhum rapaz da Seleção Brasileira foi escolhido.
Tanto Ronaldo como o Ronaldinho já foram escolhidos duas vezes consecutivas. Mas não pense que apenas os homens que são premiados. As mulheres também não ficam de fora.O Brasil por exemplo foi premiado duas vezes só no ano de 2008, com duas mulheres. Marta e Cristiane, ambas atacantes. Desde 2004, Marta sempre é indicada. Ou seja, não são apenas os homens que jogam super bem, como também as mulheres. Triste é que o futebol feminino é pouco divulgado por aqui. Mas ele existe, e faz jus ao nome do Brasil.
E para esse ano? Quais serão os jogadores ganhadores do prêmio? Algum brasileiro? Só aguardando para sabermos.


por Alê

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Obra de estádio de Cuiabá para 2014 tem corte de R$ 200 milhões

O novo estádio arena multiuso do Verdão para a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT), uma das 12 sedes para o mundial, terá uma economia na obra de R$ 200 milhões. A antiga obra estava orçada em R$ 650 milhões, e agora o custo gira em torno de R$ 450 milhões. O atual estádio Verdão será demolido e as obras iniciam em fevereiro. A apresentação do novo estádio foi feito hoje à tarde, em audiência pública ocorrida no Palácio Paiaguás, sede do governo do estado de Mato Grosso.


A mudança se deve porque o antigo projeto não atendia as recomendações da Fifa, como por exemplo, o empreendimento deve se tornar auto sustentável, deixar um legado para a cidade (terá um complexo esportivo e área de comércio) e garantir sustentabilidade (eficiência energética e compromisso ambiental, entre outros). Outro fator, é que o antigo projeto empregaria uma tecnologia de construção importada, o que resultaria num investimento elevado. O estádio será desenvolvido para comportar até 42,5 mil pessoas sentadas.

"Na visita dos membros da Fifa em Cuiabá, já tínhamos recebido o comunicado que se fossemos aprovados teríamos que realizar mudanças no projeto arquitetônico do estádio. Todavia, só fomos saber quais seriam as mudanças após o anúncio das cidades sede", esclarece o secretário de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, Yuri Jorge Bastos.

Para realizar o projeto de engenharia da obra, o governo do estado realizou a dispensa de licitação e contratou as mesmas empresas que tinham feito os projetos que foram apresentados à Fifa. O contrato é de um ano.

"Se fizéssemos uma licitação não teríamos tempo hábil para apresentar o projeto básico de engenharia que é 31 de agosto. Com isso temos o projeto antes do prazo estipulado pela Fifa. Nós fizemos a dispensa do projeto de engenharia e não da obra em si", explicou o vice-governador, Silval Barbosa (PMDB). A previsão para a realização da licitação da obra é que ocorra no final do ano.

Foram contratadas a empresa GCP Arquitetos que receberá R$ 14,2 milhões para realização de todo projeto executivo de engenharia e arquitetura para o novo estádio multiuso e a empresa Deloitte que receberá R$ 4,2 milhões para o gerenciamento de 26 projetos em Cuiabá, no qual será feita uma análise da situação atual da cidade em relação às exigências para abrigar os jogos, avaliação da legislação e os aspectos de sustentabilidade. A Deloitte também realiza o mesmo estudo para Manaus (AM) e atuou nos preparativos das Copas da Alemanha e atualmente na Copa da África do Sul.

Questionado do motivo da diferença de orçamento entre os dois projetos, o vice-governador Silval Barbosa alegou que o primeiro projeto era apenas um esboço. "Os projetos pagos por Mato Grosso estão abaixo da média nacional. O que tínhamos antes era um esboço do que poderia ser executado. Agora é um projeto executivo de engenharia com todas as exigências solicitadas pela Fifa", explica o vice-governador.



Fonte: TERRA

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BNDES deve financiar R$250 mi para hotéis visando Copa

O Ministro do Turismo, Luiz Barreto, disse nesta terça-feira que espera anunciar até o fim do ano uma linha de financiamento em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para estimular a construção, ampliação e modernização da rede hoteleira do país visando à Copa do Mundo de 2014.


Segundo Barreto, a linha do BNDES deve ter um orçamento de R$ 250 milhões, mas pode ser ampliada dependendo da demanda.


"A rede hoteleira é privada, mas o Governo Federal pode dar estímulo de crédito. Queremos um programa com juro barato e um prazo mais longo para amortizar. Podem ser criados fundos garantidores para facilitar o acesso a esse crédito", disse a jornalistas Barreto, após participar de um evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.


O ministro informou que duas reuniões sobre o tema já foram realizadas com técnicos do banco e do ministério, e que até o fim do ano o programa de crédito do BNDES para o setor hoteleiro deve ser anunciado.


Para Barreto, a rede hoteleira das regiões Sul e Sudeste do país precisa ampliar e modernizar suas instalações para a Copa do Mundo, enquanto as redes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste necessitam de aumento da oferta de hotéis.


"Estamos pensando numa solução acoplada com a demanda. Não adianta achar que a Copa vai ser a solução de tudo. Hospedagem não vai ser um problema", disse Barreto, acrescentando que navios de cruzeiro também poderão oferecer suas instalações para aumentar a oferta de quartos para o Mundial de 2014.


A Fifa exige que cada uma das 12 cidades que receberão jogos do Mundial tenham ao menos 32 mil quartos de hotel prontos para o Mundial. Atualmente, apenas São Paulo atende à exigência.


Barreto disse também que outras linhas de financiamento para o Mundial podem ser anunciadas pelo governo, incluindo para a construção de estádios.


"Não tem Copa do Mundo sem hospedagem, aeroporto e arenas esportivas. Acho que devemos pensar nesses três, em relação a estádios também, e sei que o BNDES está pensando na mesma linha", afirmou.



Fonte: TERRA

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Morumbi pode ter financiamento do BNDES

Segundo blog, diretoria do São Paulo FC pedirá entre R$ 250 mi e R$ 300 mi para as obras do estádio



O São Paulo Futebol Clube (SPFC) se reúne hoje com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para viabilizar o financiamento das obras do Estádio Morumbi, visando à Copa de 2014. O encontro foi agendado pelo ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., e reunirá representantes do governo federal e da prefeitura paulistana.

Segundo o blog do Vitor Birner, o clube pedirá entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. Como garantia, o SPFC oferecerá as receitas do Morumbi, que ano passado lucrou R$ 16 milhões apenas com locação de camarotes, lojas temáticas, restaurante e shows, excluída a renda dos jogos e receita do time de futebol. Ainda segundo o blog, a diretoria são-paulina teria planos de elevar o valor para R$ 30 milhões nos próximos anos.

As demais cidades-sede da Copa 2014 também têm reuniões agendadas com o banco de fomento, que costuma oferecer 15 anos para a amortização dos empréstimos, prazo que a diretoria do SPFC tentará ampliar.

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Fifa sorteia viagens à Copa de 2010

Torcedores vão curtir Mundial da África do Sul com tudo pago



Que tal ir ao Mundial do ano que vem de graça? Com conhecimento sobre a história das Copas e um pouco de sorte é possível faturar uma viagem à África do Sul, com direito a acompanhante, passagens, hotel e ingressos para uma partida da primeira fase. Quem dá esse presente aos torcedores é a Fifa, que vai sortear uma viagem por mês até maio de 2010.

O concurso foi realizado pela primeira vez em julho desse ano, e contou com a participação de milhares de pessoas do mundo todo. Diante de tal sucesso, a Fifa resolveu premiar mais nove torcedores e seus acompanhantes até o início da Copa de 2010.

Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e inscrever-se gratuitamente no Fifa.com Club. Os membros terão acesso a uma pergunta sobre Copas do Mundo no início de cada mês. Quem responder corretamente ao teste, que ficará disponível por duas semanas, já está concorrendo ao prêmio.

Na última etapa, a Fifa quis saber quem foi o jogador que marcou mais gols durante eliminatórias para Copas do Mundo - Adriano, Alexandre Pato, Kaká, Luis Fabiano ou Robinho. A resposta certa - Luis Fabiano - era bem fácil, especialmente para torcedores brasileiros. Mas como responder corretamente era apenas uma etapa do concurso, quem levou o prêmio foi um espanhol.




Fonte: Portal da Copa 2014

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Sem investidor, Atlético-PR pode abrir mão da Copa

A Arena da Baixada pode ficar de fora da Copa do Mundo que acontecerá no Brasil em 2014. Depois de apresentar um projeto antecipadamente de reforma do estádio, em setembro de 2007, o clube pode abrir mão de sediar os jogos do Mundial.

O presidente atleticano, Marcos Malucelli, afirmou nesta quinta-feira que se o Atlético-PR não encontrar investidores, a Baixada pode ficar fora do roteiro de praças que sediarão jogos da Copa.

"Não vou assumir aqui o ônus de assinar R$ 138 milhões nas costas do Atlético-PR e dos sócios, que já estão pagando. Por nada assino isso", disse Malucelli, em entrevista à Rádio Transamérica.

O mandatário explicou que o projeto inicial para reforma da Arena da Baixada, que previa gastos de R$ 30 milhões, teve de ser refeito para atender as exigências da Fifa e com isso se tornou inviável para o clube, sem que haja investidores, já que o governo não pode bancar os custos que passam de R$ 130 milhões.

"Se não tivermos quem banque esta diferença corre o risco de (jogos da Copa) não ir para Arena. A prefeitura (de Curitiba) tem o Pinheirão, pode construir outro estádio e sediar os jogos", sugeriu o presidente.

Malucelli destaca ainda que para as competições que o Atlético-PR participa, como Campeonato Brasileiro, Estadual e Sul-Americana, as exigências da Fifa não são necessárias e, por isso, não há interesse em mudar toda estrutura se não tiver ajuda de fora.

"Não precisamos de nada isso para jogar nossos campeonatos. Não precisamos mudar vestiário, nada. Sala de imprensa (por exemplo) temos 100 m² hoje e precisamos de 300 m²", exemplificou Malucelli.



Fonte: TERRA

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Vencedor de licitação do trem-bala terá de oferecer contrapartidas

Espanha, Itália, Japão e Coreia do Sul concorrem para a instalação do TAV no Brasil



O governo brasileiro vai exigir contrapartidas do país que vencer a licitação do trem-bala que ligará São Paulo ao Rio de Janeiro. O projeto de R$ 34,6 bilhões deverá ser concluído até a Copa do Mundo de 2014.

Após observar o lobby do ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Angel Moratinos, em favor de duas companhias de seu país, o chanceler Celso Amorim imediatamente cobrou a abertura do mercado europeu às empreiteiras brasileiras.

"Nossas empresas de construção enfrentam obstáculos para atuar em obras na União Europeia, em contradição com a presença de companhias espanholas na construção e gestão de rodovias brasileiras", constatou Amorim, durante entrevista à imprensa. "Quando se encontra um mercado fechado, há sempre a tendência de adotar uma atitude de reciprocidade, embora isso não seja positivo para nenhum dos lados", lembrou.

Moratinos fez uma reunião na última quarta-feira (29) em Brasília com representantes de 20 empresas espanholas. Entre elas estavam a Companhia Auxiliar de Ferrovias (CAF) e a Talgo, ambas fabricantes de trens de alta velocidade.

"Sabemos que a concorrência será dura. Mas há vontade política e financeira da Espanha em participar desses projetos", afirmou, ontem (30), a jornalistas brasileiros. "O trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro é muito atraente para a Espanha, que será o país com mais serviço nesse campo por habitante em 2012", completou.

Além da Espanha, concorrem pela instalação do trem-bala no trajeto de São Paulo ao Rio de Janeiro pelo menos outros três países : Itália, Japão e Coreia do Sul. A licitação envolverá também a transferência de tecnologia, que será centralizada em uma empresa ou instituto público e repassada à empresa privada que tocará as obras.

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Audiência sobre reforma do Castelão acontece dia 6 de agosto

Proposta de PPP está disponível no site do governo do Ceará



A Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte) marcou para o próximo dia 6 de agosto a primeira audiência pública para debate da proposta de Parceria Público Privada (PPP) para a reforma e adequação do Estádio Castelão (Estádio Governador Plácido Castelo) às exigências da Fifa e às obras de preparação da capital Fortaleza para a Copa 2014.

A audiência acontece na Assembléia Legislativa do Ceará, a partir das 14h30. Entre as obras previstas, além das do Castelão, estão ainda a construção, operação e manutenção do edifício-sede da Secretaria do Esporte do Estado e do edifício de estacionamento de veículos, conforme orientações da Fifa.


Os interessados em participar da Audiência Pública podem preencher formulário de inscrição disponível no site da Sesporte: www.esporte.ce.gov.br/servicos/formulario-de-inscricao. O texto-base do edital está disponível no link da Sesporte


Plano de investimentos
Há cerca de dois meses, o governo cearense apresentou ao empresariado, reunido na Federação das Indústrias do Estado do Ceará, o plano de investimentos “Programação Sistêmica de Investimentos para Suporte à Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 no ambiente metropolitano – Fortaleza e Entorno”, que foi depois entregue aos ministérios das Cidades, Casa Civil e Esportes. Segundo o secretário do Esporte, Ferruccio Feitosa, "a Copa do Mundo é uma oportunidade de fazer um grande investimento, antecipando para cinco anos o que estaria, talvez, previsto para execução em 30 anos", declarou.

O plano prioriza ações nas seguintes áreas: estádios, meio ambiente/saneamento básico, transportes/mobilidade urbana, segurança, saúde, energia/telecomunicações e turismo, e envolve recursos da ordem de R$ 9,4 bilhões. As áreas de transporte e trânsito são as que mais demandam investimentos. São aproximadamente R$ 6 bilhões, dos quais já estão garantidos 52% (R$ 3,03 bilhões) pelas esferas federal, estadual e municipal.



Fonte: Portal da Copa 2014

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Arena da Baixada pode ficar fora da Copa 2014

Presidente do Atlético-PR, Marcos Malucelli, diz que o clube não investirá sozinho os R$ 130 milhões


A Arena da Baixada, estádio apresentado à Fifa como palco dos jogos da Copa 2014, em Curitiba, pode ficar fora do Mundial. A informação é do presidente do Atlético Paranaense, clube proprietário do estádio, Marcos Malucelli. Segundo ele, o clube não está disposto a bancar investimentos de R$ 130 milhões para adequar a Arena às exigências da Fifa. “Eu não assumo esse gasto de R$ 130 milhões. Eu não assino nada em nome dos sócios do clube”, afirmou Malucelli em entrevista à Rádio Transamérica.

Segundo o dirigente, o Atlético-PR está disposto a investir R$ 30 milhões com recursos próprios para adequar a Arena da Baixada a competições nacionais e continentais. Os R$ 100 milhões restantes corresponderiam às intervenções para a Copa do Mundo. “Não precisamos fazer todas estas obras pedidas pela Fifa para o nosso uso, podemos junto com o nosso torcedor concluir o projeto inicial. Não é justo termos de arcar com R$ 100 milhões sozinho”, afirmou Malucelli.”

O gestor da cidade-sede e secretário de Relações Públicas e Institucionais da prefeitura de Curitiba, Luiz de Carvalho, afirmou desconhecer a informação. “Hoje mesmo tive uma reunião com a diretoria do Atlético e eles disseram que estão 100% dentro da Copa.”

Carvalho também considerou absurda a dificuldade de captação de recursos para as reformas do estádio. “A dificuldade de captação de recursos é absurda porque ainda nem começamos esta fase”, afirmou.

Segundo o secretário, Curitiba não tem uma alternativa à Arena da Baixada porque o Atlético-PR se comprometeu com a Fifa e com a prefeitura a ceder o estádio para o Mundial. “O Atlético assinou um documento com a Fifa se comprometendo a receber os jogos da Copa em seu estádio. Se eles mudarem de opinião, nós e a Fifa deveremos ser comunicados oficialmente. Buscaremos alternativa se o Atlético nos informar que não é mais sede”, disse.



Ampliação da Arena
As intervenções para qualificar a Arena para o Mundial vão desde a ampliação da capacidade do estádio para 41 mil torcedores até a retirada dos pilares que sustentam a atual cobertura da arquibancada. "O Atlético-PR não precisa de nada disso para mandar seus jogos. Por exemplo: nós temos uma excelente sala de imprensa atualmente, mas, para a Copa, precisaremos construir uma nova área de imprensa, de 300 metros quadrados. Para quê? Para apenas quatro jogos de Copa do Mundo?”



China e Líbia
O dirigente informou que o Atlético-PR foi procurado por investidores chineses e pelo governo da Líbia, mas não fechou a parceria pois o negócio previa a cessão de parte do estádio. “Se tiver um investidor ou aplicador que queira explorar a publicidade do estádio, tudo bem, mas não seremos explorados.”

Malucelli divulgou o custo do projeto de modernização da Arena e afirmou que o Atlético terá dificuldade de honrar o compromisso com o escritório contratado se a Copa não for realizada no estádio. “O projeto atual atendendo à Fifa custou R$ 2,5 milhões, dos quais pagamos R$ 1,5 milhão. O projeto poderá nem se concretizar. Em 2006 era só um sonho e ainda está assim”. “Ainda devemos esse valor ao arquiteto Carlos Arcos, e se a Copa não for realizada lá, teremos que conversar”.

Segundo Carvalho, na próxima semana o comitê curitibano se reunirá com ministros, representantes da Fifa, organismos e empresas nacionais e internacionais para tratar da viabilização dos recursos para a Arena. “A reunião que teremos com o governo federal, semana que vem, tratará exatamente da captação de recursos. Estarão presentes empresas e organismos nacionais e internacionais. A Fifa, inclusive, apresentará um plano para auxiliar o clube a captar os recursos.”




Fonte: Portal da Copa 2014

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E depois da Copa, quanto o torcedor pode pagar?

O consultor e blogueiro Jorge Hori discute a viabilização econômica dos estádios brasileiros



Fora das grandes metrópoles brasileiras, que têm grande potencial de público para os jogos de futebol, as demais cidades estão enfrentando dificuldades para conseguir convencer os parceiros a investir nos estádios. E os dados dos Campeonatos Brasileiros, tanto na série A, como na série B, mostram que não há garantia para a viabilidade dessas arenas.

A esperança de repetir as trajetórias do Barueri, já na série A e em boa colocação, ou do Atlético Goianense, na liderança da série B, pode até se concretizar com clubes-empresas, mas os seus resultados econômicos ainda são medíocres, com pouco retorno dos investimentos, pelo menos a médio prazo.

Na primeira fase, antes da escolha das cidades-sede, a ideia era de que tratava de um concurso entre estádios. Cada qual buscou mostrar projetos suntuosos e caros, sob o pretexto da Copa Verde. E que estavam atendendo a todos os requisitos do Manual da Fifa. Ninguém fez ou quis fazer os estudos de viabilidade, pois corria o risco de evidenciar a inviabilidade e, com isso, ser eliminada da seleção das doze cidades.

Agora há o prazo - até o final deste mês - para apresentar não só o projeto básico do estádio, como o estudo de viabilidade econômica, considerando, principalmente, os resultados com o público dos jogos de futebol.

Quem se aprofundar um pouco na avaliação de receitas com shows musicais, grande esperança para a ideia de uma arena multiuso, verá que se trata de uma ilusão, que pode levar a frustrações.

Manaus e Cuiabá, por exemplo, são cidades que não têm representantes nem na série B. Fortaleza, Natal e Brasília têm clubes na série B. As outras sete têm um ou mais representantes na série A.

Uma contra-argumentação é que pode-se desenvolver um clube, em curto prazo. Exemplos são os casos do Atlético Goianense, com uma subida meteórica, ocupando agora a liderança da série B, mesmo tendo chegado a ela apenas neste ano. E que no último jogo derrotou como visitante o então líder Guarani. Em 2010 o Atlético Goianense poderá estar disputando a série A, e chegar em 2011 na Libertadores. Joga no Serra Dourada, assim como o Goiás e o Vila Nova.

Outro exemplo é o Barueri, já na série A e na disputa pelos quatro primeiros lugares. Ocorre que ambos, mesmo com essa brilhante trajetória, não conseguem levar grandes públicos aos seus jogos. Depois de 16 rodadas (não computando a do último final de semana) o Barueri está na rabeira das estatísticas do Campeonato, tanto em público, como em arrecadação. Com média de 3.165 pagantes por jogo e arrecadação média de R$ 56.459,39, só conseguiu levar à Arena Barueri um total de 22.152 pessoas, com ingresso médio de R$ 17,84.

Jogando contra os principais times de São Paulo, o Barueri atraiu 4.960 pagantes contra o Palmeiras (ingresso médio de R$ 23,86) e 6.754 contra o São Paulo (ingresso médio de R$ 24,03). Provavelmente, com torcida do adversário maior que a da casa. A estratégia tem sido a de adotar ingressos mais caros, mas que resultam em menor público.

O Atlético Mineiro, até há pouco na liderança, ora perdida para o Palmeiras, ostenta média de 41.642 pagantes por jogo (a maior até agora) com arrecadação média de R$ 589.744,43. O Galo enche o Mineirão com preços populares, ficando o seu ingresso médio em R$ 14,16.

Só um jogo do Corinthians no Pacaembu, contra o Fluminense, teve 27.329 pagantes, com renda de R$ 951.184,00 e ingresso médio de R$ 34,80. Pouco superior à sua média, considerando oito jogos, de R$ 31,99.

O Corinthians com a sua "birra" com o São Paulo, só para não dar o gosto de jogar no Morumbi e pagar o aluguel, levou a partida contra o Palmeiras para Presidente Prudente (sem pagamento de aluguel). Conseguiu um público (29.777) pouco acima do jogo contra o Fluminense, no Pacaembu, uma arrecadação de R$ 867.035,00 – portanto menor que a daquele – e ingresso médio de R$ 29,12. De uma carga total de quase 40 mil lugares, 25% ficaram vazios. Pior, perdeu por 3x0.


Santo André e Avaí
Santo André poderia ser outro exemplo de clube empresariado, em ascensão. Mas os seus resultados econômicos ainda são pífios. A sua média de público no Estádio Bruno José Daniel é de 3.165, em sete jogos, com arrecadação média de R$ 137.624,00 e ingresso médio de R$ 25,09.

O Avaí, agora renovado, tem feito uma boa campanha – apesar de um inicio ruim – mas os seus resultados econômicos continuam medíocres. Em sete jogos no Ressacada conseguiu levar 69.126 pagantes, o que é melhor que os novatos paulistas, além de ter um estádio próprio. Mas o seu total de arrecadação de R$ 577.785,00 é menor que a média do que o Atlético Mineiro consegue faturar no Mineirão, por jogo. Tem um público maior porque trabalha com uma estratégia de preços mais populares. O seu ingresso médio é de R$ 8,36.

Comparando os resultados do Avaí com os do Santo André, que conseguiram até agora rendas muito próximas - R$ 577.785,00 para o primeiro e R$ 536.702,00 para o segundo, ambos em sete jogos - o Avaí tem quase três vezes o número de pagantes, com um ingresso médio bem menor: R$ 8,36 para o Ressacada e R$ 20,12 no Bruno José Daniel. As estratégias são diferentes, os resultados globais, praticamente iguais.



Vila Nova e Atlético Goianense
O Atlético Goianense, agora na ponta da série B, depois de 14 rodadas, não tem mostrado a força econômica igual à futebolística. Em sete jogos, como mandante, no Serra Dourada, só conseguiu levar 18.843 espectadores pagantes, com média de 2.692 por jogo. Sua arrecadação total foi de R$ 37.997,86, com ingresso médio de R$ 14,12. Desempenho econômico bem pior que seu colega Vila Nova, que apesar de estar apenas na 16ª colocação, quase na zona da degola, tem um público total de 46.050, também em 7 jogos, arrecadação total de R$ 103.415,71 e ingresso médio de R$ 15,72.



Vasco, uma atração
A presença de um “time grande” como o Vasco, na série B, atrai público em todas as cidades. Os principais públicos e renda ocorrem quando o time da casa joga contra o Vasco.

O jogo Bahia 2x1 Vasco, no Pituaçu, levou 25.376 pagantes a um ingresso médio (R$ 23,24) muito superior à média do campeonato, gerando uma renda de R$ 589.675,00. Em Fortaleza, o Vasco igualmente conseguiu levar um bom público (27.629), além de derrotar o Ceará por 2x0. Do ponto de vista do estádio é um resultado bem pior em função da capacidade (45.075) e do ingresso médio, no caso, de R$ 17,56. De toda forma, superior à média dos jogos no Castelão (R$ 14,68). A taxa de ocupação do Pituaçu no jogo contra o Vasco foi de 92% enquanto no Castelão, contra o mesmo Vasco, foi de 61%.



Bahia e Vitória
Ainda que com um desempenho medíocre no campeonato, longe do G4, o Bahia mostra que há um público baiano capaz de pagar mais caro para acompanhar os jogos do seu time, em casa. O ingresso médio dos oito jogos no Pituaçu, para os 11.579 espectadores por jogo, foi de R$ 21,33. Está acima do ingresso médio obtido pelo Vitória, na série A, de R$ 18,99. A sua média de público no Barradão (12.150), no entanto, é maior que o do Bahia.

Para o jogo contra o São Paulo, ontem (domingo), o Vitória aumentou os preços dos ingressos. Não conseguiu lotar o Barradão, ficando com um público pagante de 17.519, bem abaixo do conseguido pelo Bahia, no jogo contra o Vasco. Mas a um ingresso médio de R$ 28,54 alcançou R$ 500.040,00. Provavelmente os R$ 23,00 de ingresso médio sejam o limite para um bom público em Salvador.


Fonte: Portal da Copa 2014


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